Neste episódio do podcast Raízes Ouro Verde, recebemos Rafael Franchini, Diretor de Negócios da Sicredi Ouro Verde MT, e Renato Ícaro, Coordenador Regional do Sebrae em Lucas do Rio Verde.
A conversa abordou a importância da parceria entre o Sicredi e o Sebrae para o fomento do empreendedorismo e o desenvolvimento local na região de Lucas do Rio Verde e Mato Grosso.
Os convidados compartilharam suas trajetórias e como o propósito das instituições se alinha para impulsionar negócios e comunidades.
A discussão ainda se aprofunda na oferta de crédito, capacitação e consultoria para micro e pequenas empresas, e como o cooperativismo gera um círculo virtuoso de desenvolvimento, atraindo talentos e investimentos para a região.
BRUNO MOTTA: Oi, pessoal. Estamos começando mais um episódio do podcast Raízes Ouro Verde. E estamos muito felizes em ter cada um de vocês aqui acompanhando esse nosso conteúdo, esse de hoje, e todos os outros que já passaram. Nós iniciamos esse projeto falando da história da cooperativa, da nossa presença nos municípios. Depois, nessa segunda temporada, passamos para a relevância. E, por aqui, muita gente já passou, muitas histórias boas nós já contamos. E, hoje, nós faremos isso, claro, mais uma vez, com mais uma pauta muito importante para a nossa cooperativa. Só que, antes disso, um recado, um lembrete bem importante. Todos os episódios que nós já veiculamos, eles estão disponíveis no nosso site, que é sicrediouroverde35anos.com.br. Por lá, você assiste quando e onde quiser todos os outros episódios. Esse aqui também e os que ainda virão. E, também, nas principais plataformas de podcast e no nosso canal oficial do YouTube. Então, vários lugares aí possíveis de assistir os conteúdos.
CAMILA CARPENEDO: E, hoje, nós vamos falar sobre negócios e empreendedorismo. Vamos falar sobre geração de emprego, de renda, de capacitação e, também, claro, de futuro. Porque, nesses episódios finais, a gente está com esse tema bem presente. Bruno, vamos falar sobre futuro. E, para falar sobre esses temas, nós recebemos aqui, hoje, no nosso estúdio, aqui na sede administrativa da Sicredi Ouro Verde, quem eu vou apresentar aqui para vocês agora, então, Renato Ícaro, coordenador do Sebrae Regional, aqui da Regional de Lucas do Rio Verde, e Rafael Franchini, diretor de negócios aqui da Sicredi Ouro Verde. Sejam muito bem-vindos aqui ao Raízes Ouro Verde.
RENATO ÍCARO: Obrigado, obrigado pelo convite. É uma satisfação e honra estar aqui, juntamente com o Rafael, diretor de negócios, e com vocês, colegas já de algum tempo de luta aqui em Lucas do Rio Verde. E podem contar comigo sempre e o Sebrae sempre à disposição de vocês.
RAFAEL FRANCHINI: Olá, pessoal. Bruno, Camila, em especial, meu parceiro Renato, do Sebrae, que possamos bater um papo longo aí. E proveitoso para todos os apaixonados pelo cooperativismo, pelo Sicredi, que vão nos acompanhar pelo projeto Raízes Ouro Verde.
BRUNO MOTTA: Muito bem. A gente lhes agradece, desde já, a participação de vocês. Certamente teremos muito a falar aqui hoje. Só que, antes de a gente entrar na nossa pauta, propriamente dita, sempre iniciamos perguntando às raízes. Justamente o que o nome do nosso projeto traz. Quais são as raízes dos nossos convidados? Então, queremos conhecer melhor as histórias, as raízes do Renato e também as raízes do Rafael.
RENATO ÍCARO: Bom, Rafael, como foi bem apresentado, me chamo Renato Ícaro. Eu sou cuiabano. Cuiabano, 35 anos, formado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Estado de Mato Grosso. E já tenho um certo tempo de Sebrae. Já estou desde 2008, entrei na instituição como estagiário e, desde então, vim permeando algumas funções, cargos e, mais precisamente, muita experiência. Inicialmente na área financeira, na parte de políticas públicas também do Sebrae, eu trabalhei em todas as áreas administrativas da instituição até chegar onde eu estou hoje. Gerente e coordenador, atualmente, do Sebrae em Lucas do Rio Verde, mas, precisamente, na região, já há 8, 9 anos, trabalhando, de fato, diretamente com o empreendedorismo e desenvolvimento local da regional de Lucas do Rio Verde. E, desde então, a gente vem conseguindo fazer um ótimo trabalho. A gente conseguiu ampliar muito o trabalho do Sebrae. A gente atende 7 municípios, 7 de 15 municípios que o Sicredi Ouro Verde atende. Hoje eu posso falar com toda a propriedade que a nossa unidade tem sido uma das unidades referências do Sebrae no Estado e graças também ao apoio do Sicredi, que conseguiu fazer com que a gente também tivesse muita grandiosidade nas ações que nós fizemos. Em todos os municípios que a gente está presente, o Sicredi sempre foi o principal parceiro, juntamente com as prefeituras. Então, vamos dizer, eu conheço todos os gerentes das unidades também. E todos sempre apoiaram todos os eventos, todos os nossos relacionamentos institucionais com entidades e, principalmente, com os empresários. E, por isso, a gente vem conseguindo, cada vez mais, ampliar o serviço do Sebrae nessa região. Antigamente, a gente tinha muitos desafios logísticos de compreensão dos empresários, de entender qual é o papel do Sebrae dentro do desenvolvimento econômico de seus municípios. E, agora, hoje, eu posso falar com toda a propriedade que a nossa unidade tem sido uma das unidades referências do Sebrae no Estado. E graças também ao apoio do Sicredi, que conseguiu fazer com que a gente também tivesse muita grandiosidade nas ações que nós fizemos.
CAMILA CARPENEDO: Legal. Rafael, conta um pouquinho para a gente também da sua trajetória.
RAFAEL FRANCHINI: Vamos lá, vamos lá. Bom, Rafael Franchini, estou diretor de negócios da Sicredi Ouro Verde. Acho que a minha grande raiz é a minha família. Hoje eu sou casado, tenho um filho com a Ana, sou casado, tenho um filho, o Bernardo, que tem 12 anos. Mas essas minhas raízes são bem longas, porque eu sou gaúcho. Renato, você é cuiabano e eu sou gaúcho. Totalmente oposto. Sou nascido em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, uma cidade no noroeste do Rio Grande do Sul. Mas eu sempre me mudei muito. Então, por isso que as raízes foram se espalhando. Porque o meu pai é bancário aposentado, então a gente ia mudando de cidades dentro dessa trajetória do banco. Então, morei em várias cidades do Rio Grande do Sul e, em algum momento da minha vida, fui para São Paulo. Então, morei 12 anos em São Paulo, na Grande São Paulo. Comecei a minha trajetória trabalhando no mercado financeiro em São Paulo, capital, onde também fiz minha faculdade. Enfim, tive todo esse início da minha bagagem na área financeira lá. Em algum momento da vida, a gente volta para o Rio Grande do Sul também, para estar mais perto da família que ficou no Rio Grande do Sul. E aí é quando a gente fala que as coisas se encaixam. E aí eu vi que o meu propósito talvez encontrou uma empresa que tinha o mesmo propósito, porque é que eu conheço esse crédito. É que eu conheço esse crédito através de um retiro na igreja, na igreja católica. É o Cursilho, talvez alguém conheça o Cursilho, de jovens. Eu fiz o Cursilho quando voltei para o Rio Grande do Sul, porque voltei desempregado, pedi para sair da empresa para voltar. E cheguei lá e uma menina falou assim, mas você conhece esse crédito? O que é esse crédito? Naquela época, imagina, dois mil e pouco, esse crédito estava começando a expandir. Tinha começado a livre admissão para começar a atuar no público urbano. E aí eu lembro que me inscrevi no Sicredi, e eu entrei no Sicredi porque eu tinha experiência na capital, em São Paulo. Porque o Sicredi estava começando a segmentação… Precisava de um público urbano. Para atuar com… E eu entrei como? Gerente PJ. Para atuar como gerente de negócios, pessoa jurídica, para atender as empresas de Passo Fundo. E aí começa a maioria do Sicredi, que já faz mais de 15 anos. E aí eu começo também a criar raízes para outros lados. Eu trabalhei em Florianópolis como gerente de agência lá, levando o cooperativismo, a expansão do Sicredi na capital de Santa Catarina. Trabalhei no interior do Rio Grande do Sul também, lá na fronteira com Uruguai, Argentina, atendendo toda aquela região já como gerente regional. E eu estava, antes de vir aqui para o Mato Grosso, no Espírito Santo. Atuando no noroeste do Espírito Santo, em 17 municípios, fazendo a expansão do Sicredi lá no Espírito Santo. Então a minha trajetória, nos meus 18 anos, é no mercado financeiro. Mas já fazem mais de 15 anos atuando no Sicredi, que foi quando o meu propósito de vida encontrou realmente uma empresa que pudesse entregar isso. Entregar uma remuneração, conforme vai a minha performance, mas também entregar sentido. E hoje eu digo, quando você trabalha em uma empresa que você gosta e admira, você não trabalha.
BRUNO MOTTA: Com certeza. Você apenas faz essa magia acontecer. Muito legal. Ouvindo você falar, Rafael, de como você encontrou o seu propósito pessoal com o propósito da empresa, eu queria trazer uma pergunta que é também sobre a forma como o propósito das duas instituições representadas aqui, Sebrae e Sicredi, também é muito próximo, quando a gente fala, para esse olhar para a comunidade, para o desenvolvimento local. E eu queria, então, trazer essa pergunta aqui para a mesa. Como é que as duas instituições atuam para promover o desenvolvimento local? Começando, então, pelo Sebrae.
RENATO ÍCARO: Não, ouvindo o Rafael falando um pouquinho das raízes dele, a gente fica fazendo uma retrospectiva de tudo que a gente passou. E ele trazendo a questão do propósito, eu vejo que a principal característica entre o Sicredi e o Sebrae é justamente isso. São pessoas, propósito, mas principalmente o desenvolvimento local. E hoje o Sebrae, eu também me encontrei nesse propósito. O Sebrae tem uma função social, econômica, política, enfim, muito forte no Brasil, nos pequenos negócios. E com essa cooperação que o Sicredi e o Sebrae conseguiu ter aqui regionalmente, localmente, eu falo também estadualmente, isso conseguiu potencializar mais ainda as ações voltadas para o empreendedorismo. E quando eu falo dos gerentes locais que o Sicredi tem, todos eles têm esse mesmo propósito. Acredito que até por isso eles estão nessa função. É bem provável. Mas é essa paixão que eu vejo que une as duas instituições buscando sempre o bem-estar não só do empresário, mas eu creio que da população. Principalmente pelo impacto que nós temos como instituições. Perfeito.
RAFAEL FRANCHINI: O Sicredi começou apostando, dá para se dizer assim, em pessoas que tinham sonhos, que seja começar uma lavoura, que seja começar uma pequena empresa. O Sicredi começa a sua essência, na sua fundação, dentro de cooperativas, do agronegócio, dentro de entidades, enfim, de algumas classes. E ele vai crescendo e vira em algum momento livre-admissão e abre para todo o público. Então, o Sicredi olha muito para esse desenvolvimento das comunidades, na sua essência. E o Sebrae o que é? É isso, é o fomentador do desenvolvimento das empresas. Então, tem muito fit, tem muita conexão, a propósito das duas empresas, e eu acredito muito que elas se complementam. Porque o Sebrae traz muito essa batida de capacitação, Renato, de informação, de formação. E o Sicredi vem complementando com os produtos e serviços financeiros que são necessários para os empresários, que são necessários para as empresas se manterem sustentáveis, porque eles têm que receber o dinheiro, eles têm que ganhar o dinheiro, eles têm o crédito que eles precisam pegar, eles têm um lugar para aplicar o dinheiro. E, sabendo que esse dinheiro vai seguir na comunidade, agrega muito mais valor. Por isso que eu digo que tem muita conexão com o propósito das duas empresas. Porque a gente consegue, juntos, construir essa conexão com a comunidade.
CAMILA CARPENEDO: Nós sabemos dos projetos também. São muitos projetos que são desenvolvidos pelas duas instituições e que andam juntos também, quando a gente pensa nesse desenvolvimento. Queria que vocês comentassem um pouco sobre isso, essa parceria, nessa realização dessas ações, desses projetos com a comunidade.
RENATO ÍCARO: Eu acredito que o maior projeto seja o Impacto Lucas, que nós conseguimos belamente transformar o município em um dos melhores municípios de ecossistema de inovação. E inovação está impregnada em Lucas do Rio Verde. Eu acho que por essa razão a gente conseguiu tirar esse projeto do papel. Obviamente, teve outras entidades que participaram do processo, mas o Sebrae e o Sicredi tiveram um papel fundamental, juntamente com a prefeitura, para criar esse ambiente focado em geração de negócios, em inovar. E a gente precisa cada vez mais desenvolver isso. Hoje a gente tem muitas empresas tradicionais em Lucas do Rio Verde, que a gente precisa mudar essa cultura, esse ambiente, esse perfil. O Rafael trouxe muito a questão do crédito. Hoje a gente tem crédito disponível e as pessoas precisam aprender como utilizar esse crédito de uma forma coerente. A gente está passando por alguns momentos econômicos difíceis, em que nunca foi tão importante essa gestão, na minha opinião. Essa gestão precisa ser mudada. E isso que faz o diferencial dos negócios crescerem. A gente consegue ter o recurso, consegue ter a gestão e a gente consegue escalar a venda. Então esse é um processo, é um caminho que, quando a gente fala de empreendedorismo, esse é o canal. Essa é a forma certa de estar desenvolvendo. E esse processo de inovação que a gente vem construindo com o Sicredi, hoje nós temos o Green Future Hub, que é um, vamos dizer, o CNPJ, mas principalmente uma entidade que saiu do projeto, um dos únicos institutos de inovação do estado. Então, mais uma vez, Lucas sendo sempre referência. E a gente precisa estruturar cada vez mais, acho que esse projeto tem sido o principal trabalho que nós viemos desenvolvendo, além de vários outros. A gente tem eventos que a gente tem sinergia, a gente tem formações, a gente tem tanta coisa. Eu quero pegar o gancho do Renato e trazer, ele falou do crédito, trazer que o nosso Sicredi Ouro Verde, só esse ano de 2025, nós já tivemos mais de 130 empresários atendidos pelo FAMP, que é um fundo que o Sebrae cuida, que é de micro e pequenas empresas, que é um fundo garantidor, Renato, que o Sicredi analisa o crédito e empresta. E o FAMP, que é essa parceria com o Sebrae, atende esse sonho ou realiza esse sonho do empresário a partir disso. Acho que dá para trazer também aqui, que aqui na Ouro Verde a gente já tem mais de 30 mil CNPJs, 30 mil associados PJs, desses uns 9 mil mais ou menos, Renato, são MEIs, e dos MEIs a gente tem uma curiosidade que na Ouro Verde, que se a gente pegar o share of wallet, o quanto que eles têm de crédito tomado do mercado versus o quanto eles têm conosco, muito eles têm conosco. Então, volta na outra pergunta, o quanto a gente está apostando no empreendedor, o quanto a gente está apostando naquela pessoa que quer começar um negócio. Sempre a parceria com o Sebrae, porque o Sebrae está com a capacitação, com a formação, com esse apoio ao crédito, e a gente entra com o dinheiro. E você perguntou, Bruno, da questão das parcerias. Aqui eu vou precisar de mais um tempo para falar de um projeto que a gente concluiu agora há pouco tempo, Renato, que foi a formação de investidores para empresas inovadoras. Isso, para mim, foi extremamente sutil. Eu nunca tinha visto na minha vida de mercado financeiro uma instituição financeira formar pessoas para investir em outras empresas. E foi isso que a gente fez juntos, juntos com o Senai também. Então, nós formamos um grupo, não sei se você lembra a quantidade de pessoas que foram. Sim, 30 pessoas. 30 pessoas com capacidade, condição, com competências para apoiarem financeiramente ou apoiarem com mentorias técnicas também, empresas que estão começando, que são startups. Então, esse projeto, para mim, foi extremamente inovador. Eu não tinha visto nada ainda na minha vida financeira. E a gente fez e foi um sucesso total.
RENATO ÍCARO: Com certeza. E sem falar, inclusive, dos fundos de investimentos que estão sendo criados aqui no município. Sebrae, Sicredi, a prefeitura vai fazer um fundo municipal. E isso tudo tem uma grandiosidade que eu acho que não tem em nenhum município do estado, com todo respeito. Porque é uma iniciativa em que partiu de instituições que estão focadas o tempo todo em desenvolver negócios, pessoas, comunidades. E eu vejo que é esse trabalho que a gente tem conseguido fazer com muita maestria aqui. O desenvolvimento de comunidades. Antes da gente passar para a próxima pergunta, acho que é legal a gente deixar um recado, Bruno, para quem está nos assistindo, que a gente já tratou bastante desse tema de inovação, com esse olhar para como o Lucas do Rio Verde está se movimentando para ser essa referência em inovação aqui na região, para Mato Grosso, nacionalmente, enfim. Tem um episódio, volte um pouquinho aí em alguns episódios que você vai encontrar. A gente tratou muito desse assunto e mostrou como todo esse movimento está acontecendo. Seja com o apoio do Sebrae, do Sicredi e de outras instituições que estão envolvidas aqui na nossa região. Então, voltando aqui para a nossa conversa, o Rafael trouxe um pouquinho já disso, explicando como é que as duas instituições trabalham em conjunto. Mas eu acho que muitas vezes ele não sabe, mas o Sebrae ajuda nesse abrir de olhos e o Sicredi entra oferecendo as soluções. Exatamente. Hoje nós estamos estruturados, inclusive tem a sala do empreendedor que hoje o Sicredi tem um convênio em que o empresário já sai com uma conta bancária aberta a partir do Sicredi e o Sebrae vem entrando justamente com a parte de gestão financeira. A gente faz uma aplicação de um diagnóstico com o empresário identificando quais são os principais gargalos estruturantes e emergenciais na qual a partir de um plano de negócio nós conseguimos orientar ele ao que fazer. Se ele precisa captar crédito ou se ele precisa fazer alguma melhoria interna dentro do seu negócio para que ele possa tomar crédito em alguns momentos não tem disponibilidade. Nós também temos várias outras consultorias em que permite o empresário ter uma desburocratização dos seus processos no momento de abertura, mas também no seu desenvolvimento. Hoje o empresário que vai até o Sebrae para fazer a abertura ele exige algumas exigências legais municipais, estaduais ou federal em que o Sebrae arca, custeia, subsidia 70% do custo desses projetos. Ou seja, o Sebrae consegue criar um custo-benefício muito interessante para o empresário abrir o seu negócio. E para os que estão passando dificuldade tem algumas outras consultorias que também o Sebrae subsidia justamente para ajudar ele a permanecer no mercado. E com isso a gente tem alguns projetos vamos dar exemplo que a gente fez. A gente já fez alguns projetos de design de ambiente que são projetos de reforma das empresas que o recurso veio do Sicredi. A gente sabe porque a gente vê a plaquinha do Sicredi na frente do empreendimento em reforma. E isso para nós já é considerado inovação porque vamos dar um exemplo de uma reforma de um hotel. Ele consegue aumentar o market share dele, ele consegue aumentar o valor da locação, ele consegue ampliar o seu negócio tendo mais quantidade de pessoas ou até mesmo aprimorando o teu hotel para ter mais demanda. Então isso para nós é um processo evolutivo da empresa que a empresa às vezes pode estar estagnada e a gente entra com esse projeto ajudando ele a potencializar as vendas do seu negócio. E o Sicredi sempre parceiro.
CAMILA CARPENEDO: Vamos falar um pouco mais pensando nesse cenário, Camila, sobre como o associado. Daí eu deixo para o Rafael essa pergunta. Como a gente tem visto isso e colocado, trabalhado para colocar o associado no centro dessa atuação? De que maneira a gente tem evoluído com isso?
RAFAEL FRANCHINI: Perfeito, Bruno. Ótima pergunta. Bom, o Sicredi desde a sua essência vem colocando as pessoas ao centro porque cooperativismo é isso, é a gente olhar de pessoas para pessoas e avaliar o impacto que isso causa nas comunidades. O que a gente tem feito com a instituição financeira é cada vez mais profissionalizar a nossa forma de atender o associado. Mas não era profissional ontem, não. O mercado vem mudando. A pandemia nos trouxe, Renato, um grande aprendizado que mudou. O pessoal precisou acessar o digital de forma rápida. Então, hoje nós vemos, estamos e estamos seguindo sempre nesse movimento de adaptar a nossa forma de relacionamento com os associados. Seja nos modelos de atendimento, agências físicas, agências digitais. O Sicredi na palma da mão das pessoas, seja com limites pré-aprovados, seja com uma maquininha de cartão, que ela vem evoluindo, então a nossa também vem evoluindo com cada vez mais tecnologia. Hoje, se a gente vai a uma festa de comunidade, Renato, a pessoa vai lá, digita o valor e já sai o tiquezinho do que você está comprando. Até um tempo atrás não tinha isso no Sicredi. Então, a gente é centrado no associado, buscando entregar soluções que façam a diferença para ele. Entregar não só um produto ou serviço, entregar valor para aquele empresário. E aí vem, o que o Renato falava, da consultoria do Sebrae para nos apoiar. Porque muitas vezes, quem vai nos dar esse caminho é o Sebrae. A partir daquela consultoria dizendo, ó, Sicredi, o mercado está precisando disso aqui. E aí nos cabe buscar a solução.
BRUNO MOTTA: Ouvindo o Renato, como esse exemplo que você trouxe do hotel, e como uma consultoria pode impactar ali em um aumento da participação de mercado dessa empresa, enfim, me lembra muito o que a gente fala bastante no Sicredi sobre esse círculo virtuoso do cooperativismo. E aí eu queria que a gente falasse um pouquinho, então, desse impacto. A gente sabe que tem pesquisas, né, Rafael, que reforçam muito esse impacto do cooperativismo, que aumenta a geração de emprego, aumenta a geração de renda. A simples presença do cooperativismo num município. Então, vamos falar um pouquinho disso, de como vocês enxergam que todo esse movimento que a gente gera em parceria impacta efetivamente na geração de emprego e de renda nessas cidades.
RENATO ÍCARO: Eu penso que a essência de Lucas é o cooperativismo. A gente conseguiu criar um município a partir disso, mas, principalmente, unir as entidades presentes no município com essa colaboração. E eu vejo que não tem um outro caminho a não ser por este, porque hoje está cada vez mais difícil estruturar algumas coisas. Então, hoje, quando a gente fala de algumas cooperativas de produtores rurais, por exemplo, é uma facilidade que eles têm para poder comercializar, para comprar de forma coletiva, diminuir custo. A mesma coisa, quando a gente fala de comunidade, a gente está falando de cooperativa, de cooperação, de colaboração, de associação. Então, é um caminho sem volta. E, graças a Deus, Lucas do Rio Verde consegue ter essa estrutura que facilita essa atuação pelo Sicredi, pelo Sebrae, para a gente estar fomentando e fazendo com que as empresas locais de Lucas do Rio Verde sejam mais competitivas. Isso que eu não estou falando nem da parte de internacionalização. A gente tem um mercado de exportação muito grande, no tanto que Lucas hoje é reconhecida por quê? Pelo seu potencial de exportação de grãos. E cada vez mais, talvez vocês não vejam, mas hoje a gente tem uma diversidade agroindustrial muito grande em Lucas do Rio Verde. A gente não tem, por exemplo, como alguns municípios, o foco em aves e suínos. Aqui não, aqui a gente tem confinamento, a gente tem indústria de vidro, a gente tem a maior varejista do Estado, a gente tem a FS, a primeira indústria de etanol de milho. Então, o município é isso, é o foco de agroindústria. Então, esse é um dos focos que eu vejo que o Sicredi, o Sebrae, a gente está desenvolvendo, criando alguns produtos voltados para o turismo. Eu venho conversando com outras, a gente está aqui com o Rafael, mas o meu papel como coordenador é conversar com vários gerentes e vários atores do Sicredi. Então, a gente tem outros projetos onde a gente está fomentando a gastronomia, fomentando o turismo, o agroindustrial que nós temos, esse potencial que nós temos. Os eventos, o Sicredi tem sido um grande fomentador do Sebrae também, em vários eventos no Estado, Rafael, não é só em Lucas. Então, toda essa colaboração, essa cooperação faz a gente ter um impacto gigantesco no Estado, em que faz, principalmente, o Sicredi e o Sebrae ser um dos melhores parceiros, na minha opinião, do empreendedor do Estado.
RAFAEL FRANCHINI: É isso aí, acende embaixo. Não, eu concordo plenamente com você, Renato. Eu vejo que o Sicredi vem fazendo esse círculo virtuoso, né, Camila, que você falou, e, de fato, é só dar um Google aí, qualquer um e vê, né, comunidades onde tem cooperativa, quanto é o desenvolvimento a mais dessa comunidade, é fato, gera-se mais emprego, gera mais desenvolvimento, gera mais esse olhar para a comunidade. Então, tudo isso vem ligado ao cooperativismo, porque ela é muito mais do que um CNPJ, é uma filosofia de vida e de enxergar as coisas, que é o que está muito enraizado aqui em Lucas do Rio Verde, né, Renato? A gente percebe, tanto é que o município tem, acho que, 37 anos, né? 37 anos. E a nossa cooperativa 35 anos. Então, surgiu junto com o município, isso é lindo. E o nosso círculo virtuoso, acho que, para a gente elucidar, é quanto mais dinheiro associado circula conosco e gera, né, esse dinheiro é emprestado para outra pessoa aqui no município, que compra de outra pessoa aqui no município e que gera resultado para a cooperativa, que reinveste, empresta. Então, ele fica gerando esse círculo virtuoso, esse girar infinito, onde a riqueza vai ficando no município. E o município vai crescendo com isso. Porque daí a pessoa, bom, eu vou gastar aqui, mas eu não tenho aqui, você falou da gastronomia, eu quero ir num restaurante bom aqui. Poxa vida, o pessoal está pedindo uma coisa, melhor venha se abraçar com um projeto, se credita e financia, já vem, é melhor a gastronomia. Então, é essa consequência e essa sequência de fatos que fazem com que uma coisa retroalimente a outra e se desenvolva a comunidade. E esse desenvolvimento é contínuo, né? A gente tem que pensar nisso.
CAMILA CARPENEDO: Então, eu queria entender de vocês quais são os elementos essenciais mesmo, para manter esse ciclo funcionando. O que a gente precisa fazer com recorrência para manter realmente a atividade?
RENATO ÍCARO: Eu creio que o diálogo que o Sebrae e o Sicredi têm permanentemente faz com que a gente tenha essa constância. O propósito, como eu falei, o foco em pessoas, em desenvolver comunidade e a economia local, são os principais pontos. Sem falar de transparência, ética, que são pontos que eu acho que talvez sejam mais que enraizado, eu acho que é o básico para nós. E esse foco permanente, esse diálogo, faz com que a gente não faça ações temporárias. Porque, como vocês disseram, a gente está falando de um círculo vicioso, virtuoso, que a gente tem que… É muito trabalho para se manter, é muito desafiador, porque a gente está falando de cenários políticos, econômicos, gestões, enfim, altos e baixos. Mas esses projetos estruturados que a gente vem conseguindo criar, e claro, quando a gente fala de pessoas, não estou falando de Renato, nem do Rafael, mas é de uma equipe toda de gestores que o Sicredi tem, de colaboradores que o Sebrae tem, que mantém o propósito vivo para fazer a diferença, para fazer acontecer. E em Lucas tem que ser assim, na minha opinião. É um município que tem a oportunidade de ser mais um, mas tem a oportunidade de ser muito mais coisa. E o foco nosso de como Sebrae, como equipe Sebrae em Lucas do Rio Verde, a gente conseguiu mostrar o que cada colaborador tem de potencial e a gente conseguiu criar uma equipe madura para poder também acompanhar a evolução que o Rafael acabou de comentar que o Sicredi está tendo. A gente conseguiu evoluir como equipe, com processos, estruturar produtos, como o Sicredi tem, e serviços para poder atender a necessidade do que os empresários e a comunidade precisam. No tanto que hoje a gente tem outros projetos sociais entre Sebrae e Sicredi, que pode ser, vai ser referência, porque quando a gente acredita é porque a gente faz acontecer. Então vai ser referência no Estado e essa sinergia em relação à sustentabilidade também que o Sicredi tem, implementação do lixo zero. O Sebrae também tem esse trabalho bem feito. Acredito que toda essa construção, esse diálogo, a gente vai conseguir sempre fazer as coisas acontecerem de forma permanente, independente de quem esteja.
RAFAEL FRANCHINI: Eu vou pegar uma palavra que o Renato falou. Essa questão do propósito. E, a partir dela, vou trazer esses elementos que nos apoiam nessa manutenção desse círculo virtuoso. Porque o propósito, Renato, acho que está muito claro do Sicredi e do Sebrae, e eles se encontram juntos nessa jornada. E você falou antes do Impacto Lucas. E, para mim, esse é um grande exemplo de uma junção de propósitos e de um desenho, de um caminho. De um fim. Está traçado esse caminho? Aí cada um agrega com o ponto que pode agregar. E aí gera o círculo virtuoso, Bruno. Aí a gente consegue ver isso se retroalimentar, como eu falei. E aí dá para trazer um exemplo aqui. Você falou antes do Green Hub, não é? No Green Hub, nós temos colaboradores que apoiam o Green Hub de forma gratuita. A comunidade, aqui em Lucas do Rio Verde. Como temos também colaboradores que apoiam as comunidades em todos os nossos municípios. Mas, quais são os elementos? Para mim, é ter esse propósito claro, bem definido. É ter esse caminho, é ter esse norte. Onde nós queremos ficar enquanto comunidade. Desenhado por várias mãos. E aí cada um vem lá e faz a sua entrega com maestria. E isso acontece, de fato, a gente percebe. Quando a gente está junto com o Sebrae, nessa parceria aí.
CAMILA CARPENEDO: Olhando, então, agora. Vamos aproveitar, né, Bruno? Que estamos aqui com o Renato do Sebrae. Rafael, representando o Sicredi. Duas pessoas que têm bastante envolvimento com todo esse desenvolvimento que está acontecendo aqui na nossa região. Então, como que vocês vislumbram esse futuro para essa nossa região? Não só Lucas do Rio Verde, mas para a gente olhar essa região de Mato Grosso, onde a gente está presente.
RENATO ÍCARO: Olha, eu, com certeza, um futuro promissor. Mas, hoje, eu tenho uma visão muito clara. Para onde que a nossa região do Médio Norte está seguindo. É claro que, dentro da expectativa dessa melhoria logística que nós vamos ter em breve. Rodoviária, ferroviária e viária. Eu creio que o futuro da nossa região, além, obviamente, dos pequenos negócios, o principal ponto é a agroindústria. O nosso foco, hoje, dentro do Sebrae, são dois grandes focos de tema. O turismo e a agroindústria. A agroindústria, por quê? A gente já falou um pouquinho. Hoje, é o maior gerador de PIB e de ICMS, quando a gente fala em negócios. E o turismo, por quê? A gente tem uma grande potencialidade voltada para o agro. E a gente pode aproveitar o boom do turismo que o Estado do Mato Grosso conseguiu obter, com o governo do Estado, em criar estruturas em que a gente consiga, inclusive, tirar essa imagem que o agro faz mal, que a gente ainda continua, infelizmente, ouvindo muito isso. Então, a gente consegue criar uma imagem, dentro do turismo, em que a gente consiga propagar o que o agro tem de melhor. E o agro, não primário, mas o agro, a agroindústria. E eu vejo que a prefeitura tem conseguido entender esse mercado. Sicredi, a gente já está desenvolvendo algumas ações, com o Daniel, o Vitor e com o próprio Lucas, algumas ações em que elas se conversam e sejam transversais com o que a gente estava falando de inovação e de negócio. E quando a gente fala de turismo e agroindústrias, a gente está falando de um mercado rápido de desenvolvimento econômico. Quando a gente fala de indústrias grandes, a gente está falando de cinco anos, seis anos, quatro anos, no mínimo, até ela construir e ter um impacto direto na economia. E quando a gente fala de pequenas agroindústrias e quando a gente fala de turismo, a gente está falando de um desenvolvimento em um ano. E um mercado de trabalho muito grande. Então, isso é impacto direto em negócios e na economia, mas principalmente na vida das pessoas. Então, essas duas grandes frentes que nós estamos puxando, eu creio que tem uma sinergia total com o Sicredi, mas uma total sinergia de como o nosso Médio Norte do Estado está caminhando. Porque o papel do Sebrae é acompanhar esse movimento econômico que o Estado e o Brasil vêm desenvolvendo e o Sebrae apoiando a construção e essa potencialização de negócios.
RAFAEL FRANCHINI: É perfeito, Renato. A nossa região vem se desenvolvendo a partir dessa matriz produtiva, de gerar riquezas a partir do soja, do milho, do algodão. E isso atraiu muitas agroindústrias. E que estão fazendo um pedaço dessa cadeia. E que a gente pode fazer mais. Então, a gente pode, por exemplo, ter agora agroindústrias para fazer o fio, porque o algodão a gente já tem. Então, é o que eu acredito também nessa visão de futuro, que a nossa região vai seguir crescendo muito, pegando de Cuiabá até Lucas do Rio Verde, que é a região da nossa cooperativa, Camila e Bruno, que vai seguir atraindo essas novas empresas, esses novos players que vão complementar a cadeia. Que vão complementar a cadeia. Porque eu reparei, estando aqui há uns 10 meses aqui na região, uma coisa que eu reparei é que a região atrai muitos talentos. É uma região que atrai mão de obra qualificada. Talvez por causa da remuneração, talvez porque tem oportunidade de crescimento. E a gente tem muita oportunidade de crescimento aqui. Tem empresas que estão se instalando muito frequentemente aqui na região. Dá para dizer quase que diariamente. A gente levanta os dados, Renato, de
RAFAEL FRANCHINI: quem não é associado à comunidade como um todo, ela espere é que isso siga por um longo tempo, que a gente siga construindo juntos essa comunidade mais próspera. Agora, enquanto Sicredi, o meu pedido para o Sebrae é que o Sebrae siga nos apoiando com esses insumos para que a gente possa construir a cooperativa forte. Porque não tem momento certo, mas eu vou usar esse momento para agradecer à parceria do Sebrae, tudo o que a gente tem construído em conjunto, todos os momentos que a gente tem feito juntos, todas as provocações que o Sebrae tem feito para nós ao longo desses anos, todas as formações, encontros. Tivemos agora o Green Summit aqui em Lucas do Rio Verde, o primeiro, e nós estávamos juntos. Eu acho que tudo isso nos provoca a cada vez ser melhores, porque ele deixa uma sementinha ou ele deixa um pouco de conhecimento para nós, para que a gente possa avançar e entregar produtos melhores para a comunidade e para os associados. Então, para a comunidade é isso, que nós vamos seguir juntos. Acho que esse é o grande recado. E para o Sebrae é que a gente possa, de fato, ser cada vez mais provocados por vocês.
RENATO ÍCARO: Com certeza. Depois desse assunto, é uma obrigação minha ter que atender tudo isso. Mas, com certeza, a parceria entre Sebrae e Sicredi está bem consolidada. Graças também, eu não tenho como deixar de falar, de uma diretoria muito técnica que o Sebrae Mato Grosso tem, a postura que a nossa diretoria tem em relação à sustentabilidade, à inovação e, principalmente, a essa insistência com o pequeno negócio. O Sebrae vai sempre estar continuando próximo do Sicredi. Principalmente, eu já falei várias vezes, em várias ocasiões, eu acho que não tem nenhum parceiro melhor para o Sebrae do que o Sicredi. Porque, realmente, esse propósito é o futuro. Ele é um compromisso que nós, como localmente e como equipe, a gente faz essas provocações, mas não no sentido de querer ganhar, mas é sempre de trazer a instituição Sicredi, cada vez mais próximo da gente, para alguns estudos, algumas informações, algumas visões de futuro que nós temos. E muito baseado, justamente, em provocações que a nossa diretoria faz para nós. O mercado internacional, eu mesmo comecei a enxergar com um pouco mais de técnica, de precisão, há dois anos atrás. Por uma provocação do nosso diretor André, da nossa diretora Lélia, no tanto que vocês devem ver nas redes sociais o quanto de missões técnicas que o Sebrae faz para fora do país e para fora do Estado. Justamente para quê? Que os empresários e as pessoas que estão aqui no Mato Grosso consigam enxergar um outro mundo. Porque, às vezes, a gente fica muito na correria do dia a dia e a gente não consegue, a gente se prende, a gente se blinda e a gente precisa ter esse despertar de alguma instituição, seja o Sebrae, seja o Sicredi, seja outras. Mas o Sebrae é esse agente, esse agente da esperança que a gente chama no Sebrae. A gente faz parte de um time que a gente é denominado coração azul, porque pulsa nas veias das pessoas o empreendedorismo. Então, esse é o nosso propósito, esse é o nosso maior desafio. E como você bem disse, Rafael, se a gente não faz isso por obrigação, acaba sendo uma coisa orgânica de quem trabalha no Sebrae, creio que também de quem trabalha no Sicredi, uma causa. A gente trabalha de manhã, tarde e à noite, mas não no sentido de que a gente está se desgastando. Mas é pelo bem comum, sempre de querer fazer a coisa acontecer e fazer com que todas as pessoas estejam bem com o que cada um precisa e quer para conquistar na vida.
CAMILA CARPENEDO: Muito legal, né? Muito bom. Lá no coração azul deles, a gente tem o nosso coraçãozinho verde aqui. Isso, e todo mundo fica feliz. Olha só, Rafael e Renato, um espaço aberto para vocês agora, para uma mensagem, algum recado que fique para os empreendedores, para os associados, aquele momento realmente onde a gente finaliza com uma mensagem para quem está nos acompanhando. Pensando uma mensagem de otimismo, principalmente, Bruno, para esse futuro que a gente espera e que a gente vai construir juntos aqui na nossa região. Então, podem falar para esses empresários que estão nos assistindo. Sei quem manda.
RAFAEL FRANCHINI: Então, vou começar daqui. Eu vou dar o recado aqui para todos os nossos associados e empresários, ou quem quer também ser empresário, porque a gente tem aí uma quantidade de pessoas que têm essa vontade de empreender e quem também não é associado, que acreditem em você, acreditem no seu potencial, acreditem na sua ideia, acreditem no seu sonho, mas também acreditem nos créditos, acreditem na nossa cooperativa, no nosso poder de transformação, no nosso poder de entregar os produtos e serviços para sustentar toda essa ideia. E contem com a consultoria, a parceria do Sebrae, para deixar esse sonho em pé. Porque o sonho sozinho pode virar um pesadelo. Agora, um sonho bem estruturado pode ser um projeto de sucesso e pode ser uma história muito linda que nós poderemos contar aqui e que vocês contarão para os seus filhos, para os seus netos, que começaram a partir de uma estrutura, que o Sebrae pode ajudar muito nisso. Mas confiem no seu crédito, confiem no potencial de vocês associados, empresários e quem quiser empreender, porque o primeiro passo é acreditar.
RENATO ÍCARO: Meu recado é, acreditem no Brasil, acreditem em seus negócios, acreditem nos seus sonhos. O Sebrae é uma instituição que está aqui para ajudar o empresário, através de parcerias sólidas que nós temos com o Sicredi, através de consultorias que nós temos, que é justamente para mudar esse entendimento de gestão de negócios, mas já também pedindo para todo mundo gerar uma grande expectativa para o ano que vem, porque o ano que vem nós estamos criando um trabalho colaborativo, inclusive, que a gente vai fazer alguns eventos que o município não teve ainda. A gente está estruturando alguns eventos como voltado para o marketing digital, voltado para a parte internacionalização, voltado para desenvolvimento de cadeias produtivas, que é justamente dentro dessa linha, dentro dessa sinergia de visão de futuro que o município criou. Então, a gente quer mostrar para as pessoas e para a população aqui de Lucas do Rio Verde, de região, que existem várias oportunidades de negócios que podem ser aprimoradas e trazidas para a região. E, com isso, a gente precisa do Sicredi, porque para todo novo negócio precisa-se de investimento, precisa de instituições que acreditam em vocês. Então, aproveitem esse momento de colaboração, de cooperação, que hoje existe em Lucas do Rio Verde, principalmente entre nós, nessas duas instituições.
CAMILA CARPENEDO: Muito legal. Grandes expectativas já para esse futuro que está sendo construído aí, né, Bruno? E é muito legal a gente ouvir como essa união do propósito das duas instituições gera efetivamente esse impacto, essa transformação que a gente enxerga todos os dias. Então, muito obrigada pela presença de vocês aqui. Muito obrigada, Renato. Muito obrigada, Rafael, por estarem aqui com a gente no Raízes Ouro Verde. Obrigado e contem conosco.
BRUNO MOTTA: A gente que agradece. Nossos agradecimentos também a todos que nos acompanharam em mais um episódio do Raízes Ouro Verde, esse conteúdo que celebra um dos conteúdos dos 35 episódios que celebram os 35 anos da nossa cooperativa. Então, reforço, todos os conteúdos estão no site sicrediouroverde35anos.com.br, no nosso canal do YouTube, nas principais plataformas de podcast e também nas nossas redes sociais. Podem ser assistidos quando e onde quiserem. Volte alguns episódios. Deixamos, inclusive, um recadinho aqui durante esse episódio de um conteúdo bacana para quem ainda não assistiu voltar lá para assistir. E continue nos acompanhando, Bruno, que ainda temos dois episódios pela frente. Então, agradecemos a audiência de quem está com a gente todas essas semanas e até a próxima semana. Até lá.
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