Neste episódio, os diretores Roberto Vargas e Cleidson Lima Pereira compartilham suas trajetórias no cooperativismo e discutem a relevância da Sicredi Ouro Verde nas comunidades onde atua. Em meio às celebrações dos 35 anos da cooperativa, os convidados revelam suas origens familiares ligadas ao cooperativismo, os desafios de sucessão na diretoria e a visão de futuro para a instituição que se aproxima de 200 mil associados.
Eles destacam que o verdadeiro valor não está apenas no tamanho da cooperativa, mas em seu impacto social e na capacidade de transformar vidas.
TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO 17
CAMILA CARPENEDO (Apresentadora):
Olá, seja bem-vindo a mais um episódio do nosso Raízes Ouro Verde. Chegamos ao 17º episódio deste nosso podcast que celebra os 35 anos da nossa cooperativa Sicredi Ouro Verde. Passou rápido, Bruno?
BRUNO MOTTA (Apresentador):
Muito rápido, Camila. Muitas histórias também passaram por aqui nesse período aí, até o 16º episódio, onde nós contamos a história de pessoas que acreditaram no cooperativismo desde o início, das cidades que se desenvolveram com a nossa cooperativa e que juntas se tornaram hoje a Ouro Verde que nós conhecemos. Ouvimos muitas histórias emocionantes por aqui. Se você perdeu algum episódio, volte lá no nosso site, sicredouroverde35anos.com.br e assista ou reveja algum episódio que foi marcante para você.
CAMILA CARPENEDO:
E hoje a gente estreia, então, a segunda temporada do nosso podcast Raízes Ouro Verde. A segunda temporada que tem como foco a relevância da nossa cooperativa na nossa comunidade. E é sobre isso, então, que a gente vai começar a conversar hoje. Temos dois convidados muito especiais para marcar essa segunda temporada, né, Bruno? Estão aqui com a gente já no nosso estúdio. Estamos muito felizes de receber vocês aqui. Nosso diretor executivo, Roberto Vargas, e nosso diretor de operações, Cleidson Lima Pereira. Muito bem-vindos ao nosso Raízes Ouro Verde.
ROBERTO VARGAS:
Legal, então. Um grande prazer, né, Cleidson, estarmos fazendo essa boa dupla aqui, inaugurando essa segunda temporada. Então, é muito bacana realmente a gente poder olhar pra toda essa trajetória e conversar um pouquinho, né, Camila e Bruno? Sobre esse olhar pro futuro, sobre esse olhar que nos trouxe até aqui, mas esse olhar que vai nos levar um pouquinho para frente. Então, também, inicialmente apenas dar essas boas-vindas, depois a gente vai falar um pouquinho mais, né? Então, também passar para o Cleidson isso aí.
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
Obrigado, Vargas. Boa tarde para vocês. É um prazer estar aqui junto com vocês aqui, falando desse momento especial aí, do momento raiz da cooperativa, celebrando os 35 anos, dando início a essa segunda temporada. Para nós é um privilégio aqui contar um pouquinho dessa jornada, né? E como nós chegamos até aqui.
CAMILA CARPENEDO:
Vamos falar um pouquinho dessa jornada então, né, Bruno?
BRINO:
Com certeza. Muita jornada, né? Dentro dessas histórias que nós já falamos, os nossos convidados de hoje têm muita participação, tiveram muita participação, vão falar sobre isso. Só que antes da gente entrar nesse ponto, aquele momento que a gente sempre começa, né, Camila, de falar sobre as raízes dos nossos convidados. Então, a gente gostaria que vocês se apresentassem. Quem é o Roberto Vargas? Quem é o Cleidson Lima? Contem pra gente um pouco da vida pessoal e também da trajetória profissional aqui na Ouro Verde.
ROBERTO VARGAS:
Muito legal, né? Raízes Ouro Verde. Acho que a melhor representação é como a gente estruturou nossas bases, os nossos valores. Acho que é muito sobre isso que a gente tem assistido em todos os episódios até aqui. E aí, quando falar, então, Roberto Vargas, vou me apresentar agora de forma um pouquinho mais completa. Eu sou gaúcho, eu sou natural da região das Missões, do estado do Rio Grande do Sul. Certamente quem está nos assistindo agora conhece a minha cidade, chamada Caibaté. Acredito que a grande maioria conhece Caibaté. Uma grande metrópole. Ao lado de São Miguel das Missões, que onde tem as ruínas jesuíticas, que são muito históricas, elas compõem o patrimônio histórico da humanidade. Então, de lá vêm as minhas raízes. E ela é muito inspirada no cooperativismo. Muito pelos meus pais, especialmente pelo meu pai. Eu sempre comento que, desde que eu me conheço como gente, como a gente fala no Sul, eu ia com ele à cooperativa, eu ia com ele a uma das cooperativas que o meu pai fazia parte. Ele se associou ao Sicredi em 72, um ano antes de eu nascer, vejam. Então, eu me criei com ele indo nas cooperativas. Então, daí vem a minha ligação com o cooperativismo.
E aí vem o meu ingresso. Após terminar meu ensino médio, eu fiz técnico agrícola, sempre muito conectado, meu pai era um pequeno produtor rural. E aí, então, quando eu terminei esse ensino médio, eu digo, olha, vou fazer um estágio na cooperativa, para eu efetivamente praticar a formação de técnico agrícola. E aí, fiz o estágio, já continuei trabalhando numa cooperativa do ramo agropecuário. Com 18 anos, então, eu ingressei em 91 no cooperativismo. Então, já agora em julho vai completar, mês que vem vai completar um mês, desculpa, 34 anos de cooperativismo, trabalhando numa empresa cooperativa. Então esses foram os primeiros cinco anos dessa jornada, sempre inspirado pelo meu pai.
E aí vem um negócio muito interessante, porque estou no Sicredi hoje já há 28 anos, por uma simples razão. Primeiro eu tenho que citar o nome dele aqui, porque é a pessoa que me trouxe para dentro do Sicredi e eu tenho muita gratidão por ela. Ela que colocou essas raízes. Depois do meu pai, sempre falo que foi a pessoa que realmente eu aprendi o cooperativismo da porta para dentro, que é o seu Hermes Marquette. Ele foi presidente do Sicredi lá na região por muitos anos. Hoje ele curte já, já passou o bastão para outra geração que hoje está liderando o Sicredi lá. E ele foi um grande incentivador para que eu viesse ao Sicredi. E aí conectou a minha vontade, então, de poder fazer uma faculdade. Então, para estudar à noite, o Sicredi proporcionava isso. E aí, em 96, começa toda essa jornada. Lá na região das missões, fiquei por três anos lá. Todas as funções, as atividades que a gente exerce numa agência, eu passei por ela. E aí, depois, já fui convidado, então, para novos caminhos.
Fui já convidado pela Central para assumir uma cooperativa, em final de 99, na região de Cachoeira do Sul. Talvez muitos conheçam. Por lá fiquei 13 anos nessa cooperativa, tocando expansão, enfim, ampliando, levando o cooperativismo para comunidades que não tinham ainda o Sicredi. E aí depois, para também não alongar muito nessa pequena introdução, eu tive a oportunidade de ficar quatro anos no nosso centro administrativo do Sicredi, que muitos provavelmente conheçam lá em Porto Alegre. E aí então, chegamos aí na Ouro Verde, agora com muita alegria, junto com o PON da diretoria, desde 2017. A gente brinca lá no Sul, vindo é mala e cuia. Então, com a esposa, com os dois filhos, a Sandra, a Matheus e a Júlia, que sempre foram bases também, raízes que suportam isso tudo.
E viemos para cá, então, em 2017, em abril, para assumir a diretoria executiva que cá estamos há oito anos. Então, de forma resumida, um pouquinho dessa trajetória.
BRUNO MOTTA:
Uma linda trajetória no cooperativismo, hein, Vargas?
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
Muito bem, Vargas, parabéns. Também, minha história começou ali em 2002, mas quem sou eu? Meu nome é Cleidson Lima Pereira, estou como diretor de operações da cooperativa. Eu tenho cinco filhos. Eu falo que eu sou muito abençoado por Deus. Filhos são as bênçãos. E sou casado com a Fernanda, pai da Milena, da Camila, do Davi, do Daniel e da Giovana. Então, isso é o que nos motiva todo dia para estar junto, trabalhando e caminhando. Sou lá de Cacilândia, Mato Grosso do Sul também, Vargas do Sul, mas ali do Mato Grosso, divisa com Goiás.
Vim pequeno de lá, falo que sou mais matogrossense aqui do norte, do centro-oeste, porque vim com três anos de lá para cá, meu pai veio para a região. E aí, comprou a terrinha, a gente foi ali trabalhando bem, de forma simples, mas lutando no dia a dia ali. Não era tão fácil, eu me lembro muito bem, meu pai vendeu as terrinhas, falou vamos para a cidade, vamos nos aventurar no empreendedorismo, comprou um comérciozinho e a gente foi se aventurar. Só que no comércio você precisa ter uma boa instituição para te amparar, e foi ali que nós tivemos o primeiro contato com o Sicredi. Eu lembro muito bem, ainda jovem, acompanhava meu pai na instituição, a gente ia lá, era atendido pelo gerente, e aí ele começou aquele relacionamento.
E eu sempre de pequeno, desde pequeno eu falava assim, um dia quando eu crescer eu quero trabalhar numa instituição financeira. Mas eu imaginava, jamais imaginava, e fui fazer minha formação, terminando a minha formação ali do… No sétimo semestre, eu estava no sindicato rural, cuidando toda a parte patronal do sindicato, onde fazia toda a parte de exposição da região. E aí surgiu os colegas para me dar aula de matemática financeira, para eles fazerem o processo seletivo do Sicredi. E eu estava dando aula e o colega falou assim para mim, você não vai fazer a prova também? Aí eu falei, ah, mas Sicredi, é, vai fazer a prova. Tinha uma coisa na minha cabeça, desde pequeno eu queria trabalhar na instituição. Fui fazer avaliação lá e aí participei, né?… Era muito concorrido, eram duas vagas ali, 240 pessoas na época. E a gente, Deus abençoe que eu consegui classificar na primeira etapa e a gente foi depois convidado para a segunda etapa, foi três processos e depois para a entrevista final. E aí consegui entrar no Sicredi em 2002. Fato que esse mês faz aí 23 anos de sistema Sicredi. Do Sistema Sicredi, dia 2 de maio. Dia 3 de maio, faz 14 anos aí que eu estou na Cooperativa Ouro Verde. E dia 21 agora, né, fez ontem aí, um ano de ir como diretor de operações. Então, a caminhada aí que passei por também como Vargas, várias áreas, né, na cooperativa. Comecei por caixa, tesoureiro, encarregado, enfim, gerente substituto, fui inspetor de controles internos da cooperativa.
Depois a central me chamou pra me vir pra ser auditor aqui da BR-63, até co-líder, fazendo uma caminhada junto com os demais auditores que tinha na região. E aí a gente ficou ali, e nesse período eu falei, eu preciso parar de ficar andando muito, a família está sentindo essas viagens. E aí eu fiquei olhando para Lucas Rio Verde ou Nova Mutum, olhando a cidade muito promissora, onde eu me interessaria, quem sabe, ir para uma agência. Surgiu a oportunidade lá em Nova Mutum para gerente administrativo financeiro. Também me inscrevi e tive o privilégio de passar ali alguns anos de 2010 até 2015. Depois também dei uma passada ali por Cuiabá, também fui para Cuiabá ali apoiar a cooperativa. Fiquei até 2017 e aí quando eu passei também para ser o gerente regional administrativo financeiro aqui na sede da Ouro Verde.
Então a jornada é bem para resumir aqui toda a história aí, mas de 23 anos. Mas é muito promissor, nos dá muita alegria de olhar pela caminhada, a gente aprende muito. E o sentimento que fica é que meu pai, hoje está morando com Deus, eu tive o privilégio de mostrar para ele toda a estrutura da Ouro Verde, quando eu consegui passar pelo processo para diretor de operações. Eu mostrei para ele toda a estrutura, falei, pai, esse é o tamanho da cooperativa. Os olhos dele encheu de lágrimas. A gente fica muito feliz com isso, porque saber que hoje você tem que ensinar os seus filhos o caminho que se deve andar para que um dia ele também possa conseguir chegar lá. Então, meu pai, acho que tem o sentimento de dever cumprido.
CAMILA CARPENEDO:
Muito legal. Com certeza, duas trajetórias que inspiram muito, né, Bruno? Todos nós, colaboradores, que convivemos com vocês todos os dias. Mas, e quando a gente olha, então, para esse momento que a gente está vivendo, né? De comemoração dos 35 anos da cooperativa. Vocês dois estarem também, então, à frente da gestão da cooperativa nesse momento, um momento tão especial para a nossa cooperativa. O que representa isso para vocês, para essa jornada também profissional de vocês?
ROBERTO VARGAS:
Camila sabe que, Cleidson, ouvindo ele agora, é muito bacana esse testemunho da inspiração do pai dele, enfim, que também vale muito para mim, como comentei antes. E eu acho que tudo que a gente sempre pensa é honrá-los, honrá-los de onde eles estiverem. Eu acho que muito dessa história da cooperativa, os 35 anos, é sempre honrar todo mundo que veio e fez parte.
Então eu quero começar honrando aqui desde o Eledir, não como presidente, mas como primeiro gestor da cooperativa, que ele tinha que cruzar, cabecear e defender, como a gente falava. Então, acho que é dali que começa toda essa gestão da cooperativa, de forma estruturada, séria, ética, honesta, o bem comum, sempre o coletivo acima do individual. Então, eu quero trazer isso, quero trazer o final do César, que depois, então, assume esse bastão, ele ir indo para a presidência, a mesa do conselho, num papel um pouco mais amplo, e aí toda essa parte da execução com ele. Depois, quando foi feita aquela grande união, em 2013, de Lucas Mutum, formando efetivamente a Ouro Verde. Então, tem a passagem do Rudinei também, a frente da diretoria executiva, até 15.
Depois, em 16, o Galhardo, Valmir Galhardo, muitos vão lembrar, conhecem ele, que é a segunda grande referência que eu tenho no cooperativismo também, aprendi demais com o Valmir. E ele veio para cá, e por uma decisão familiar, ficou um ano, depois ele ficou um tempo na Central também, continua no cooperativismo até hoje, e aí ele que me faz essa passagem de bastão. E aí 17 para cá, quando a gente chega, também a gente tem que lembrar que, aí eu quero trazer isso de forma muito especial, até porque eles já tiveram aqui no nosso podcast. Bem recentemente. Há pouco tempo vocês assistiram e quem não assistiu, assista lá o Almir e o Jocelyr. Almir até ano passado, diretor de operações, que passou o bastão aí para o Cleidson. O Jocelyr que estava até agora, em final de abril. Então temos que honrar muito. E deles, em nome de todas as pessoas, eu também quero estender isso a todas as pessoas que da porta para dentro, que fizeram parte da cooperativa. todas elas têm a sua relevância, já que a gente está falando de relevância.
Então, é claro que é uma honra hoje estarmos, eu já há oito anos aqui, compondo a diretoria, é uma confiança, é uma honra, uma cooperativa com esse tamanho, com esse impacto que ela causa. E a gente sempre fala, Camila e Bruno, Cleidson, que é bacana a gente ver a relevância, o tamanho, a estrutura, o porte que a Ouro Verde tomou, hoje a maior cooperativa do sistema Sicredi, mas efetivamente não é o que mais nos move.
O que mais nos move é a gente ser a principal escolha na vida de uma pessoa, seja ela colaboradora, seja ela associada. Ou ser a principal instituição que impacta vidas aqui na nossa região, mesmo não sendo nem associado nem colaborador. Acho que isso é o que mais nos move, isso é a essência do cooperativismo, do nosso propósito sendo aplicado na prática. Então é uma honra, é uma honra a gente poder ter vivido esses oito anos num ciclo tão lindo que agora, completando esses 35 anos.
E também quero aqui estender o reconhecimento ao Cleidson, né, com toda essa jornada, toda essa caminhada, todas as raízes, né, que também chega aí na diretoria comigo aí no ano passado, né, conosco ainda com o Jôs, que isso também é muito legal, é muito inspirador, porque a gente vai falar mais sobre isso, mas a gente acredita muito nisso, né, que a gente tem que cuidar bem desses processos, né, de quem está hoje sempre honrar, como será essa passagem de bastão e como a gente faz isso da melhor forma, respeitando a história que trouxe até aqui, mas olhando para esse futuro. Então, acho que é um pouco sobre isso, assim, meu olhar e a minha, o meu grande orgulho realmente está fazendo parte dessa história nesse momento aqui, nesse lugar. Dos 35 anos.
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
E falando em história, né, Vargas, não tem como não olhar para as histórias das pessoas que desbravaram aqui na região e não se emocionar. Gente, assistir os Raízes e na apresentação que nós fizemos para os nossos associados, na celebração dos 35 anos, são histórias que nos motivam a cada dia. A gente olha para essas histórias e fala assim, cara, isso foi muito bom. Se relaciona conosco, sabe? Pessoas que vieram, se uniram, passaram pelas dificuldades, para hoje ver essa cooperativa, o tamanho que ela está. E quando a gente olha para isso, olhando para as pessoas que passaram aqui e deixaram história, nos motiva a cada dia em saber o que a gente precisa fazer e dar sequência a todo esse tamanho dessa cooperativa. E dar sequência nessa cooperativa é cuidar das pessoas. É cuidar das pessoas que estão chegando, é cuidar dos nossos associados novos também que estão chegando, aqueles que já estão, e sustentar ainda. Cada vez mais essa grande cooperativa. Para quê? Para que continue contribuindo com a sociedade, com os associados que as trouxeram até aqui. Então, um legado lindíssimo que nos motiva, que trouxe até aqui, que a gente tem que dar sequência nesse legado aí.
Por isso, celebrar os 35 anos é você olhar cada caminhar, cada passo que a cooperativa deu. E a gente olhar para trás assim e falar, olha, valeu a pena. E vale a pena levar. É isso aí.
CAMILA CARPENEDO:
Com certeza. E agora, então, pensando numa história mais recente, que vocês têm acompanhado também nos últimos anos, quando a gente vai falar desse tema relevância na comunidade. Tem algum fato, algum momento que para vocês marcou ou que a gente possa estabelecer aqui como um importante marco histórico para esse espaço que a cooperativa ocupa hoje nessas comunidades, de ser uma instituição financeira tão relevante para as comunidades onde ela atua?
ROBERTO VARGAS:
Camila, esse é um desafio, até pelo tempo que a gente tem, porque não é um, são inúmeros momentos, inúmeros capítulos dessa história, mas eu quero começar e quero destacar um deles, e o Cleidson com certeza também vai trazer o olhar dele, enfim, trazer alguns pontos, mas eu não tenho nenhuma dúvida que um dos momentos que mais… a Ouro Verde, o que ela é hoje, é a decisão estratégica das uniões que ela foi fazendo ao longo desse tempo e se fortalecendo, se estruturando, sempre com o objetivo de atender a demanda do seu associado. E, para isso, ela precisava ficar mais sólida, maior, patrimonialmente falando. A questão dos números é mais um pouco concreto, enfim. Mas eu quero trazer esse destaque. Junto a isso, a gente fez uma escolha estratégica há mais ou menos oito anos atrás, mais ou menos quando a gente chegou aqui, enfim, muito liderado pelo nosso conselho, onde a gente tomou uma decisão estratégica que a cooperativa que a gente queria comemorar nos seus 35 anos, então a gente traçou um planejamento de oito anos de olhar para o futuro, lá em 2017.
E convidamos naquele momento, eu me recordo muito bem disso, convidamos os associados para ajudar a responder essa pergunta, convidamos os coordenadores de núcleo, que são líderes que representam os associados, e liderado, obviamente, pelo nosso conselho, e também convidamos todos os nossos colaboradores internos, que naquela época tinha em torno de 400 pessoas que trabalhavam conosco na Ouro Verde. E a pergunta era muito simples, nesse fato muito marcante. Que cooperativa queremos comemorar nos seus 35 anos? E a gente, na época, até não imaginava, o Cleidson já estava aí também, né? A gente não tinha noção, assim, de como seria o 2025. A gente não tinha noção. Isso é muito distante, né? Então, a gente não sabia também que 2020, 2021 haveria uma pandemia global. Isso a gente não planejou, né?
A gente não sabia como seria a nossa região do ponto de vista de crescimento, economia. A gente não sabia, não tinha como prever se o agro continuaria pujante, se o preço da comodidade continuaria sendo rentável. E nós ousamos, ousamos mesmo. Levamos um ano naquela construção daquela estratégia. envolvendo todas as pessoas. E eu lembro muito bem, eu gosto, os números ficam gravados em alguma caixinha lá na minha memória, que nós tivemos 3.495 contribuições para o nosso sonho futuro. Sonho futuro. E me recordo muito bem também que, em final de 2017, todos os grandes indicadores da cooperativa, associados, colaboradores, total de ativos, que é o que mede grandeza, enfim, nós planejamos, começamos a desenhar aquele sonho do futuro. A gente chamava isso de qual é a nossa mandala para 2025.
E nós, ousadamente, decidimos todos juntos, né, Cleidson? De forma muito desafiadora, sim. Porque até então nós tínhamos 27 anos a cooperativa. Então nós queríamos triplicar ela nos próximos oito anos. Então tudo aquilo que a gente tinha construído em 27 anos, nos próximos oito a gente queria triplicar de tamanho. Era um bom desafio ou não?
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
Muito bom desafio.
ROBERTO VARGAS:
Mas vejam o quanto isso é importante. O quanto você planejar o futuro, traçar o caminho, realmente a gente consegue colocar foco naquilo. E por incrível que pareça, as coisas acontecem. Acho que isso fica até uma dica. Todo mundo que está nos assistindo aqui tem algum plano seu, individual, do seu negócio, da sua empresa. Planejem, porque você está arriscando a dar certo. Está arriscando a chegar lá. E foi o que a gente fez.
Só que tivemos um grande desafio. Em 2021, com todo aquele processo de pandemia ligado a essa questão econômica da nossa região, que foi muito positiva, nós tivemos que fazer uma atualização da nossa estratégia, na metade da caminhada, quatro anos depois. Por quê? Porque em quatro anos nós tínhamos triplicado a cooperativa. Veja, aquilo que a gente tinha sonhado para oito anos e que nós tínhamos feito em 27, trazer um número total de ativos da cooperativa lá em 17 era 2,4 bi. Já era maior, inclusive, uma das referências do Brasil. Um volume bem expressivo, 2,4 bi. E nós planejamos ir para praticamente 6 bi e chegamos a 6,5 bi em 2021. E aí tivemos esse desafio, vamos ter que atualizar a estratégia. Muito bem, atualizamos a estratégia, colocamos dobrar aquele número que a gente já tinha alcançado.
Agora vamos dobrar de novo. Pois bem, dois anos depois, em 2023, a gente teve que atualizar novamente a estratégia que a gente tinha chegado. Então, o que eu quero dizer com isso? Acho que esse foi um grande marco, porque foi a primeira vez realmente que a gente olhou para esse futuro de forma mais estruturada. E aí, claro, dois créditos para a gente. Finalizar minha parte aqui, uma equipe muito engajada, uma liderança do nosso conselho, que é quem representa o dono do negócio de forma genuína, com todo esse patrocínio, cuidando dessa estratégia. E naquele momento, então, que a gente decide, olha, nós queremos ser referência no pilar econômico. que eles podem falar um pouquinho mais sobre isso. Queremos ser referência, queremos cuidar disso que seja sustentável, que seja admirável, que seja um resultado realmente que a gente precisa e não que a gente quer. Para poder continuar impactando mais gente. E aí vem esse equilíbrio, essa ambidestria econômica e social. E o social eu sempre gosto de complementar ele. O social é o olhar para a comunidade. O social é o olhar para as pessoas. O social é poder impactar mais gente. Hoje a gente vive muito desse sonho. Quanto mais eu fortaleço o econômico, eu tenho mais capacidade de impactar mais gente, incluir mais gente, levar o cooperativismo para quem mais precisa.
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
Muito bem, Vargas. E você falando, lembrando, hoje nós estamos com 14 bi. .1 aí, né, de ativos. Então, a gente tinha lá, né, projetado quase 6 bi e a gente estava 2.2. Olha só como era desafiador. Mas a gente viu esse caminhar, esse crescimento foi acontecendo. Mas o que ficou marcante, respondendo a sua pergunta, foi bem na pandemia.
Porque eu lembro muito bem do nosso conselho, da nossa diretoria, falar o seguinte. A cooperativa, com os recursos que tinha, ela ajudou muito, principalmente os hospitais, com doações naquele momento de compra de respiradores. E o objetivo maior era, se puder, salvar uma vida. Para nós já valeu a pena. Então se nota que a cooperativa tem uma essência de cuidar das pessoas e isso nos motiva. Então esse momento ficou muito marcante porque o resultado foi acontecendo e é sempre assim, quando você abençoa, você está meio abençoado. E a cooperativa tem isso, ela vem crescendo, era meio bi de patrimônio, nós chegamos a 1.6 de patrimônio em 2024, fechado. Então a gente viu quanto a cooperativa cresceu. Planejava 105 mil associados para agora, né? Enquanto nós chegamos, já passamos de 170 mil associados.
Então, é uma evolução que isso acontece porque nós participamos da comunidade e a comunidade participa conosco. A sociedade entende que é feita de pessoas e a cooperativa é deles. Eu sempre comento nas nossas interações com os associados que eu falo, quanto você conseguiu fazer de oferta ou de doação para alguma instituição? A pessoa fica pensando, mas você é o dono da cooperativa. Você sabe quanto a sua cooperativa contribuiu? na sociedade, você contribuiu através da sua cooperativa. Então, cada vez que você fortalece, estando junto, movimentando para a cooperativa, você está contribuindo também com as instituições. Tivemos no Fundo Social quase 3,5 milhões que foram doados para as instituições através dos nossos associados que participaram na Assembleia. Então, são números que nos motivam cada dia.
CAMILA CARPENEDO:
Vocês acreditam, então, que quando a gente fala de por que a cooperativa é relevante para as nossas comunidades, a gente pode, então, estabelecer esse equilíbrio entre o social e o econômico, que a cooperativa busca tanto e faz tão bem, como algo que sustenta essa relevância? E eu queria que vocês também nos falassem um pouquinho mais sobre isso. Como é equilibrar o econômico? O que significa isso, ser uma cooperativa relevante economicamente e no social, Vargas?
ROBERTO VARGAS:
Camila, eu acho que o grande objetivo de qualquer instituição financeira, seja ela cooperativa, seja ela bancária, deveria ser poder retornar para a comunidade tudo aquilo que a comunidade gera para ela. Deveria ser. Ainda mais numa cooperativa. Nós somos uma sociedade de pessoas e não de capital. Então, todas deveriam praticar isso no seu dia a dia.
Porque não pratica, pratica mais, pratica menos, não cabe a nós julgarmos. Cabe a nós olharmos para o nosso papel e aquilo que está efetivamente na nossa mão de fazermos. A sociedade avalia. Então, o cooperativismo e a Sicredi Ouro Verde, isso é princípio para nós. A gente sempre vai olhar para essas duas coisas de forma equilibrada. A gente usa muito a analogia do pinheiro econômico e do pinheiro social. Os pinheiros são o símbolo universal do cooperativismo. Então, vamos chamar um de econômico e o outro social. E aquela rodinha que fecha o símbolo do cooperativismo é o ambiente que a gente vive. Acho que esses são os grandes pilares do tema hoje, tão falado que é sustentabilidade. Seja sustentável isso. Primeiro você cuidar muito bem do teu negócio para que ele pare em pé. Ele abra no outro dia e que ele cresça. Esse é o primeiro pilar. Segundo, a gente combinar muito bem como a gente funciona no dia a dia, que é o que se chama de governança, é como a gente gera o negócio. Terceiro, cuidar efetivamente do ambiente, da comunidade que a gente vive, respeitando esse ambiente, esse meio ambiente que a gente está. Então, é o que a gente procura todo dia. E esses pinheiros, eles precisam ser regados diariamente. Diariamente. E não adianta eu colocar muita energia, muita água só num, que eu vou matar o outro pinheiro. Quando a gente também coloca energia demais no social, você pode não sustentar o teu negócio economicamente.
Então, a gente precisa ir olhando para eles, e é muito do nosso papel aqui com os nossos times, sempre com essa orientação, com essa liderança do nosso conselho. Então é sobre isso o nosso modelo de negócio. E a crença que a gente tem, a gente fala isso para todos os associados e podemos rodar muito esse ano agora, dentro dos 35 anos e também na Assembleia, a gente sempre fala muito isso. E essa acho que é a clareza que cada associado, cada pessoa que nos assiste deve ter. Para cada associado que a cooperativa tem, ela impacta pelo menos mais duas pessoas. Então, cada associado nosso hoje, ele impacta mais duas pessoas na comunidade que ele vive. Um exemplo que o Cleidson trouxe muito bem, que é o Fundo Social, mas a gente tem o Programa Educacional União Faz a Vida.
A gente tem o Programa Crescer, que é a formação cooperativista. Nós temos a nossa educação financeira, que a gente chama de cooperação na ponta do lápis, que é um tema extremamente importante, que por ano, somente a nossa cooperativa forma mais de 30 mil pessoas. Por conta desse olhar, porque se a comunidade está bem, a cooperativa vai estar bem. Se a comunidade não está bem, se a família não está bem, a cooperativa também não vai estar bem. Por quê? Porque a cooperativa é a comunidade. O Sicredi tem o nome Ouro Verde, mas o Sicredi é Lucas do Rio Verde. Ele que é dono do Sicredi. O Sicredi é Alto Paraguai. Ele que é dono do Sicredi. O Sicredi é Cuiabá. Ele que é dono do Sicredi. E assim os 15 municípios que nós estamos.
O Sicredi não é esse CNPJ Ouro Verde. O Sicredi é efetivamente a instituição daquele município, daquela comunidade. Porque ele é dono. E aí o nosso papel aqui como mediadores desse negócio todo é fazer com que isso aconteça na prática e não só no discurso. E é o que a gente procura todo dia, né? Fazer essa cultura com as novas pessoas, com os nossos colaboradores. A gente fala tanto pra eles, né? Ser cooperativista não é só vir aqui oito da manhã, sair às cinco da tarde, deixei meu crachá e vou cuidar da minha vida. Ser cooperativista é ser, é viver o cooperativismo todos os dias, em todos os lugares, né? Em todos os ambientes. Em todos os ambientes. Então, um pouco sobre isso, assim, o nosso olhar, né? Para esse cooperativismo na prática.
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
Resumindo, Vargas, tudo o que você falou não é só dinheiro, é ter com quem contar. Quando a gente olha para onde nós estamos instalados, as nossas agências, para atender os nossos associados, nós estamos ali mesmo não só para olhar na parte financeira, mas também para desenvolver aquela região. Para oportunizar para o associado uma instituição financeira onde ele vai conseguir também fazer suas transações. A gente fala em Alto Paraguai, Distrito da Guia, onde nós abrimos recentemente também. Inclusão financeira mesmo. Inclusão financeira. E aí entramos com programas sociais, Programa União Faz a Vida, educação financeira, olhando para a comunidade, para as instituições financeiras também, sem fins lucrativos, que olham para o bem social. Então, se creditar junto, que é o nosso propósito, construir junto a sociedade. Mais próxima.
CAMILA CARPENEDO:
Eu pensei em voltar aqui agora para detalhar um pouquinho mais com o Cleidson essa questão do equilíbrio econômico. Antes da gente seguir para outros pontos. Pode ser? Porque o Vargas trouxe um pouco dessa questão do social, de como a gente mobiliza as equipes e tal. Depois a gente pode até voltar, se você achar que tem mais pontos do social que a gente poderia falar. Eu acho que a gente pode falar já um pouco mais para olhar o futuro.
BRUNO MOTTA:
Porque assim, tem alguns pontos aqui ainda. Essa parte de como a cooperativa tem se modernizado, as tecnologias e tal. Eu acho que dá para falar um pouquinho com esse equilíbrio entre o mundo digital e o mundo físico. Agências bem estruturadas, se o associado quiser ir lá. Mas também muito bem estruturado, um atendimento de onde ele quiser. Acho que caberia bem para ir agora na sequência, porque você começou a falar das agências em locais também mais afastados.
CAMILA CARPENEDO:
Legal. Agora, Cleidson, falando um pouco de desenvolvimento, como que a cooperativa tem se modernizado realmente para atender as necessidades, a demanda dos nossos associados, da nossa região? A gente fala muito de inovação, de tecnologia. O que tem acontecido e o que vem por aí também?
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
Muito bem, nós estamos aí num avanço tecnológico, principalmente para atender o nosso associado no formato que ele quer ser atendido. Se ele quiser ir nas nossas agências hoje bem estruturadas, elas estão lá para atender ele. Temos os nossos canais, o COLE também tem os acessos, além da nossa, nós chamamos de agência digital, que entra em contato direto com o associado também para atendê-lo. Nós estamos trabalhando muito nessa parte de inovação, de tecnologia, para que o associado sinta vontade e ele escolha qual é o melhor formato para ser atendido.
Nossas agências hoje estão bem estruturadas, nós chamamos de fisital, tanto físico e digital pode estar acessando e a gente está aí preparado cada vez mais para assessorar.
CAMILA CARPENEDO:
Isso vocês acreditam que é uma forma da gente equilibrar também a tradição da do cooperativismo, com tudo o que se espera hoje desses novos tempos das instituições financeiras? É nesse lugar que estamos falando?
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
Sim, principalmente porque nós temos jovens chegando, são sucessores daqueles associados que trouxeram a cooperativa até aqui e às vezes são mais digitais e precisam de uma plataforma para estar acessando. Então, a gente tem os dois modelos e no formato que o associado precise para ser atendido. Hoje se fala muito em inteligência artificial. Agência artificial generativa, que é uma IA aprendendo com outra IA, é meio maluco para a gente, cabelo já mais branco, enfim, fica mais desafiador.
ROBERTO VARGAS:
Mas a geração que está chegando aí está nos ajudando, está nos ensinando. Eu acredito que o grande segredo realmente daqui para frente é a gente ter a capacidade de fazer essa integração. Eu acho que não é nem só um e nem só outro. E a gente precisa conviver. Hoje, dentro da cooperativa, nós temos cinco gerações que trabalham dentro da cooperativa. Então, imagina o desafio, para a gente que está meio no meio ali, enfim. Então, o segredo está por aí, como o Cleidson muito bem trouxe. A nossa estratégia fisital é isso. Porque aí numa agência vai ter gente lá para tratar. Que é um canal mais remoto, vai ter a facilidade do processo com o IA lá, o nosso robozinho, o TEL lá, é a nossa inteligência artificial ajudando o associado.
Mas ele também quer falar com alguém, mesmo que de forma remota, vai ter alguém para falar com ele. Então, me parece que o segredo hoje passa por aí. Essa boa integração entre a inteligência humana e a inteligência artificial. E é isso que a gente acredita. Por isso que a gente continua abrindo agência. O pessoal pergunta, Isso conta muito para nós, para o nosso Sicredi como um todo, não só a Ouro Verde. Mas por que o Sicredi abre 200 agências por ano? Não está na contramão do que vem pela frente? Isso se sustenta, né? Isso se sustenta. Tem que se sustentar economicamente, né? E a gente sustenta isso economicamente. Todas as nossas agências hoje são viáveis, mesmo aquelas últimas que foram abertas, todas são viáveis. Mas é por conta dessa crença que o cooperativismo tem.
Nós somos feitos de gente. E gente tem que estar perto de gente. A relação humana, eu tenho comentado um pouquinho que no futuro, talvez o que mais as pessoas vão sentir falta é de afeto humano. E o nosso papel numa agência física não é sobre negócios. Não é sobre fazer um cartão, um consórcio, um seguro, uma operação de crédito, uma aplicação financeira. É para falar sobre as relações humanas. Nós vamos precisar ter muito mais psicólogos, pedagogos, antropólogos, talvez, no futuro, dentro das nossas agências, do que posições técnicas. Porque a técnica, a operação, ela vai para um processo mais rápido. As pessoas querem essa agilidade. Elas não querem ficar esperando alguém do Sicredi dar um retorno se aquele negócio vai acontecer ou não. Elas querem isso de forma mais dinâmica.
Essa geração já vem assim. Agora, a gente ter um ambiente de poder sentar com a pessoa, ouvi-la, ir lá conhecer o negócio dela. A gente também tem uma outra crença, que por trás do digital existe uma digital. Então, existe um ser humano. E eu acho que as empresas humanizadas vão ser diferentes no futuro. Elas vão se diferenciar, vão se destacar mais em relação às outras. E a sociedade cada vez vai cobrar mais. O que você faz pelo ambiente que a gente vive? O que você faz pela comunidade que a gente vive? Como é que você impacta a comunidade? Do que a comunidade sentiria falta se o Sicredi amanhã não estivesse aqui? Essa é uma pergunta que a gente se faz todo dia. Do que sentiria falta? Então, acho que é sobre isso.
Quando a gente compreende e consegue integrar isso muito bem, me parece que está aí o segredo do nosso papel, do nosso modelo de negócio que a gente acredita tanto. E o desafio é a gente passar isso para quem chega. A gente procura fazer efetivamente um pouco no dia a dia.
CAMILA CARPENEDO:
Eu ia fazer justamente essa pergunta. Eu quero voltar um pouquinho depois nesse nosso papel na comunidade, do que a nossa comunidade faz. Sentiria falta se o Sicredi não estivesse, mas antes, eu acho que cabe a gente falar sobre esse nosso desafio de formar essas pessoas, né, que vão sustentar esse nosso negócio, então, daqui pra frente, né? Como que a Ouro Verde tem trabalhado isso?
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
É, isso é um desafio enorme, né? Porque nós falamos de cultura, cultura do cooperativismo, então a gente precisa, a cada vez, estar falando mais disso dentro da própria cooperativa. As pessoas que estão vindo aqui, estão vindo do mercado, entrando hoje na cooperativa, a gente precisa falar o que é o cooperativismo para as pessoas. As pessoas precisam fazer essa conexão, sabe, da essência do cooperativismo que trouxe até aqui. E com isso a gente faz aí o nosso trabalho de integração para os nossos cooperadores, também a cada dia. Inspirando eles a entenderem o nosso propósito como cooperativa na comunidade.
ROBERTO VARGAS:
É isso aí. Eu acho que, no final do dia, é sobre cultura. E o principal atributo de valor para nós é a cultura cooperativista. Então, ele é desafiador para quem vem fazer parte com a gente, tanto para o associado quanto para o colaborador.
Porque até ele compreender o porquê que a gente faz o que faz e como a gente faz o que faz. Até ele compreender, por exemplo, a gente brinca que aqui todos nós temos na nossa vida objetivos, temos metas, temos sonhos. Se você não está isso, como falamos antes, você não sabe para onde vai. Mas aqui na cooperativa a gente fala que a meta efetivamente está lá no lado do associado. Não do nosso lado aqui como a pessoa que está atendendo ele. Eu não estou aqui porque eu tenho que cumprir uma meta para o meu gestor, ou para a diretoria da cooperativa, ou para alguém que eu tenho que vender tal solução. Não. Eu estou aqui para poder mostrar para o associado aquilo que ele mais necessita, daí sim eu vou lá e busco a solução mais adequada para ele.
Então, é sobre isso. Esse é o olhar, esse é o modelo, e é isso que a gente procura efetivamente no dia a dia, inspirar as nossas pessoas para que elas compreendam esse modelo. Quando compreendem isso, e os valores se combinam, aí é uma carreira para toda a vida, assim como a gente espera que seja a nossa também, né? Quem vem nos suceder depois.
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
E ontem a gente até fomentava, hoje inclusive também, nas nossas reuniões com a Central, a gente falava assim, A conexão que o nosso colaborador precisa ter, porque cada processo que ele faz aqui é para o associado lá. Então, esse é um desafio dessa conexão. Essa essência do cooperativismo é que cada coisa que nós fazemos aqui, cada processo, ele tem um fim que começou lá no atendimento do lado do associado. Ou seja, o associado demandou e a gente está aqui para servir, para fazer o mais rápido possível para atendê-lo.
CAMILA CARPENEDO:
Observando esse cenário, essa realidade, também pensando no futuro, o que a gente espera que venha, como vocês visualizam essa oportunidade, na verdade, da cooperativa se ampliar ainda mais? Como a cooperativa pode ampliar a sua relevância junto com a comunidade daqui para frente?
ROBERTO VARGAS:
Esse tema relevância é bom. Ele inaugura essa segunda parte do nosso Raízes. Primeiro, Eu acredito que Nós temos que continuar cumprindo o nosso papel como entidade dentro do município, fazendo com que toda a riqueza que é gerada aqui seja investida. E isso tem que ter a percepção pela sociedade. Também não adianta a gente falar para nós e dizer que isso é legal, que isso é bacana, vir aqui no podcast e defender isso, se na prática não acontecer, né, Bruno?
Então, acho que ser coerente e ser consistente nas coisas que a gente faz é o que a sociedade espera e é o que a gente procura fazer. Agora, como será Ouro Verde daqui a cinco anos? Quando a gente estiver aqui falando dos raízes, 40 anos. Daqui a cinco anos, que passa muito rápido. Então, esse é um convite que a gente faz aqui para todo mundo que nos assiste, que nos ajudem a construir que cooperativa queremos comemorar nos 40 anos. E a relevância, eu não tenho nenhuma dúvida, que vai ser a capacidade que a gente terá, ou vai ter que ter, de conseguir ser percebida assim. Não efetivamente aquilo que a gente acredita ou que a gente estrutura ou faz, mas é a sociedade perceber valor.
Porque esse é o grande diferencial, talvez competitivo, que a gente deve ter. Olha, através da cooperativa eu consigo impactar gente. Então, é pessoas ajudando pessoas, tendo a cooperativa como esse ente que intermedia isso tudo, esse instrumento. Tanto no econômico, social, desenvolvimento, enfim, tudo aquilo que a gente já comentou. Então, nós temos que ter ainda talvez essa condição de mostrar isso melhor para a sociedade. A gente comenta nos nossos momentos internos aqui, e às vezes com associados também, comunidade, que o maior concorrente que nós temos é o desconhecimento. Não é uma outra instituição. Todas elas estão fazendo seu papel na comunidade. De alguma maneira, elas estão ajudando o desenvolvimento para a comunidade. O nosso maior concorrente é o desconhecimento. As pessoas que estão chegando nessa região, de todas as partes do país, o que é maravilhoso.
Nossa região cresce, ela é pujante. É para que elas conheçam realmente que tem um modelo aqui que eu posso contar, como o Cleidson falou muito bem antes. Eu posso impactar outras pessoas. Então, nós acreditamos que, na medida que que tem essa consciência e a pessoa curte estar numa instituição que ela possa ajudar o outro, ela vai estar feliz aqui. Se ela é um pouco mais individualista, pensa mais nela em primeiro lugar, talvez ela não vai ser feliz no cooperativismo. O cooperativismo e a cooperativa estará sempre aberta para todos. Eu não sei se todos vão se encontrar aqui dentro. Vão se identificar com esses nossos valores.
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
Muito bem isso, Vargas, e esse contar com a cooperativa, essa relevância na comunidade, como nós já estamos, nós somos relevantes, imaginemos assim, se nós estivéssemos na comunidade, como é que seria na sua pergunta, mas olhando para os próximos anos, as pessoas vêm para o curso de crédito, para a cooperativa, e aí passa a conhecer, é o desconhecimento, quando passa a conhecer a cooperativa, se identifica com seus valores também, porque as pessoas também cresceram batalhando, lutando, unindo ali suas forças para, ter algo melhor. E se a cooperativa continuar nesse ritmo, crescendo com esse mesmo propósito, e as pessoas vindo pra cá com esse propósito de querer também fortalecer a cooperativa, a comunidade é fortalecida. Então a relevância, o peso, tá muito nesse sentido de, conte conosco e nós também podemos contar com eles aí, porque juntos nós somos mais fortes. Então, é nesse sentido que a gente trabalha, trabalha e comenta aí com o nosso associado.
E tenta inspirá-los, porque a partir do momento que a gente conta a história da cooperativa, que vem até aqui, ele sai daqui motivado, ele passa a conhecer e ele fala, cara, é minha cooperativa, é minha empresa, em qual faz, é tão relevante na comunidade, quanto que a gente faz.
ROBERTO VARGAS:
Até, só complementando isso que o Cleidson está comentando, a gente, primeiramente, nós temos que agradecer aqui a todos os associados, enfim, colaboradores que nos assistem. Porque, afinal, de contas, são eles que promovem e fazem isso tudo acontecer. Sempre falamos, a nossa equipe, hoje, 850 pessoas que fazem parte do Ouro Verde. Elas são o nosso maior ativo, o nosso maior valor, juntamente com o nosso associado. Mas, efetivamente, o que faz que venha, estamos chegando a 200 mil associados agora em 2025.
Que o nosso sonho grande lá era 105 mil associados naquele planejamento. Então dobramos efetivamente, vamos chegar a 200 mil associados numa área de ação que tem 900 mil pessoas. Poxa, ainda tem 700 mil para vir. Quando a gente olha para esse futuro, a gente olha para todos, indistintamente. Indistintamente, porque a gente sabe o bem que a gente pode fazer. Por essas pessoas, seja inclusão social, financeira, estender a mão para quem mais precisa, desde que ela faça parte dela também. Então, acho que essa inspiração passa por isso, na minha visão, sabe, Camila? Mas é o associado que faz com que esse negócio cresça. Porque, pelo menos, de cada dez associados novos que entram hoje, todos os dias, na nossa cooperativa, sete, oito deles, veio a partir da indicação de outro, que disse o seguinte, olha, eu gosto do Sicredi.
Talvez eu não compreenda bem tudo o que o Sicredi faz, mas eu gosto. Eu gosto de ir lá, eu gosto do que o Sicredi faz na comunidade. Eu vejo o Sicredi, as pessoas envolvidas aqui no dia a dia da nossa comunidade. Tem a festa do município Sicreditar. Tem o evento tal do município Sicreditar. Tem o programa educacional Sicreditar. É raro ter um evento que nós, bom, em um ano a gente promove mais de 500 eventos na nossa área de ação. Apenas nos nossos 15 municípios. E vocês sabem muito bem disso. Cuidam muito bem disso. Então, ele meio se confunde. Eu acho que o segredo está aí. Quando a gente confunde assim, qual é a história que é mais destaque? É do município ou é da cooperativa? Em alguns lugares, a gente nasceu juntos.
E eu acho que o segredo é isso. Essa confusão mesmo, por quê? Porque a cooperativa está no seio da comunidade e a comunidade é parte da cooperativa. E é isso que a gente tem que cuidar. Acredito que esse é o nosso principal objetivo para o futuro. Agora. Como que a gente passa essa cultura para as gerações que chegam? Esse é o nosso papel. E esse é o nosso legado, e isso que a gente tem que talvez cuidar mais, o grande desafio que nós tenhamos. Assim como acontece nas famílias, a gente vive muito numa região do agro. Esse agro que chegou aqui na década de 80, ele construiu algo que talvez nem eles imaginavam. E construiu também a cooperativa. E agora a segunda geração está assumindo esses negócios.
Então, acho que todo mundo está vivendo um pouco disso. E aqui na cooperativa não é diferente. Resumindo, o grande desafio que temos e o grande olhar que temos, fizemos uma passagem de bastão, acredito, muito bem feita, com todo o mérito aqui, do Almir para o Cleidson, o Joselir agora com o Rafael, que está chegando. Eu vou fazer minha passagem de bastão também, assim como todos, mas que isso seja de forma natural e que a cultura da cooperativa esteja com todos os associados e colaboradores e não necessariamente em uma ou duas mentes.
CAMILA CARPENEDO:
Muito legal ouvir toda essa missão que a gente ainda tem a cumprir na comunidade. E esse ano está sendo um ano muito especial, como a gente já falou no início. Eu quero aproveitar a vinda de vocês aqui. A gente também deixa esse recado, né, pra quem tá nos assistindo, de tudo que a gente tá fazendo nesse ano especial dos 35 anos. Então, Cleidson, Vargas, conta um pouquinho pra gente como que a gente tá comemorando esses 35 anos junto com a comunidade e com nossos associados.
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
Muito bem, Camila. A gente tá celebrando com nossos associados, com o nosso capital premiado. Uma campanha belíssima para fortalecer o capital da cooperativa e também o associado. Oportunizando ele também a concorrer prêmios. As caminhonetes também, os Onix, são mais de 200 TVs também que estão disponíveis para o nosso associado. O associado vai lá e integraliza R$25,00 de cota capital e recebe um cupom para ele concorrer. Se ele deixa uma programação, esse cupom dobra a chance dele para ele concorrer. Ocorrer essa premiação. Então, isso vai até dia 20 de novembro, essa campanha para o associado participar. A gente está entregando para o associado, esses 35 anos, essa premiação também, que vai para ele. Então, quem mais merece é o nosso associado.
ROBERTO VARGAS:
Muito bom. E também lembrar que nós conseguimos realizar alguns eventos, foram 18 eventos, celebrando esses 35 anos, com associados, acompanhantes. Já pedimos aqui mil e uma desculpas para aqueles que não puderam estar lá. Nós temos 185 mil associados e 18 eventos, cabia 15 mil pessoas. Então, sabemos disso também. Fica aquele sentimento, mas aí entra o sentimento de não fazer nada, e pelo menos fazer, com aquele critério que o nosso conselho usou de convidar os associados que fundaram, os mais antigos, foram momentos únicos de orgulho, de pertencimento, de reconhecimento que nós fizemos lá nos meses ainda de fevereiro e março. Mas também, então, para quem não pôde estar nesses eventos que a gente fez presencial, a gente ainda terá mais outros eventos já. A partir agora do mês que vem, julho, agosto, setembro, nós promoveremos em todos os nossos municípios a caravana dos 35 anos.
Então, vamos estar lá em algum lugar do município, uma praça pública, num local que caiba, as pessoas possam ir com a sua cadeirinha do Sicredi, ir lá com, e aliás, Cleidson, além das caminhonetes do Capital Premiado, também tem os brindes dos 35 anos, que também podem procurar lá a sua agência, cadeira. Prato, bom, copos, são sete brindes diferentes. Então, pegue sua cadeira. Você vai receber essa informação. E a gente está indo com a caravana justamente para mostrar essa história desse legado. Que foi tão bem relatado aqui por todas as pessoas que estiveram aqui nos podcasts. Associados fundadores. Todos aqueles primeiros associados em cada um dos nossos municípios. Bom, foram histórias lindas. Que a gente sempre reforça. Acompanhe lá na nossa plataforma. Então, teremos essa rodada em todos os municípios. Vocês ficarão sabendo das datas. Então vá lá, conheça um pouco mais essa história. Assiste os nossos episódios dos Raízes lá, aquele documentário que está lindo também. E mais coisas que vão estar acontecendo lá também. Então fica aí o reforço ainda dentro desse ano. É uma forma também de a gente poder incluir todo mundo nessa celebração dos 35 anos. Momento presencial. Toda essa parte da campanha com brindes e mais então essa rodada agora que vamos estar fazendo ainda dentro desse ano.
CAMILA CARPENEDO:
Com certeza ainda vamos comemorar muito dentro desse ano de 2025, né Bruno? Temos ainda muitos episódios do nosso podcast Raízes Ouro Verde por vir aí, muitas histórias que a gente vai contar aí pra vocês. Vamos seguir então pro nosso encerramento aqui com vocês, a gente quer agradecer muito a participação de vocês aqui.
Foi uma conversa muito inspiradora para nós. É muito legal a gente ver duas lideranças como vocês à frente da nossa cooperativa com essa visão da nossa importância na nossa comunidade e o quanto a gente ainda pode fazer mais na medida em que os associados estiverem cada vez mais com a gente, a comunidade acreditar que a gente pode fazer juntos ainda mais prosperidade pela nossa comunidade. Então, muito obrigada pela presença de vocês aqui.
CLEIDSON LIMA PEREIRA:
Muito bem, muito obrigado. Eu que agradeço pelo privilégio de estar aqui participando dessa celebração, inaugurando uma nova rodada raiz aqui. E também com um sentimento de gratidão, porque é uma história muito linda. contado para os nossos associados. E a gente fazer parte dessa história nos gratifica muito. O Vargas até comentou dos nossos colaboradores, mas tem todo um familiar por trás que apoia e sustenta.
E a gente sabe muito bem o quanto eles apoiam e sustentam esses colaboradores que estão também aqui prestando o serviço e ajudando os nossos associados. Termino aqui celebrando esse sentimento de muita gratidão. E dizemos aos nossos associados que podem contar conosco. Nós estamos aqui para atendê-los da melhor forma possível. E ficamos aqui nas portas abertas para recebê-los.
ROBERTO VARGAS:
É isso, bom. Uma honra estar aqui. Muita alegria de fazer parte desse momento, dessa história. Certamente, daqui a muitos anos, a gente vai estar assistindo aqui. Talvez nem estejamos mais aqui nas cadeiras que nós estamos, né, Cleidson? Mas, com certeza, com muito orgulho daquilo que a gente pôde contribuir dentro das nossas vidas, dentro das nossas possibilidades, com os recursos que temos.
E eu sempre comento que o cooperativismo aqui na nossa região tem esse destaque enorme, mas no Brasil a gente ainda tem um caminho muito bacana para construir. Na nossa região também. Temos uma capital que agora está entendendo muito bem o Sicredi. E que bom que a gente tem essa representação tão significativa hoje. Que é um bom desafio. O cooperativismo nasceu no interior e chegou na capital. Então é um orgulho, uma alegria mesmo. Deixar o convite aqui também que assistam os próximos episódios e aqueles também que já aconteceram. Porque é um pouquinho desse resumo dessa história toda. Estamos sendo interlocutores aqui de muita gente. Então, é uma honra realmente para nós, hoje, junto aqui à frente da cooperativa, na gestão executiva, poder estarmos aqui, podermos marcar esse momento.
E, bom, fica o bom desafio, Camila e Bruno, para daqui a cinco anos, como estaremos. Qual é essa relevância que queremos ter? Então fica aqui o desafio também, para que a gente encontre essas respostas aí durante a jornada. Não temos todas as respostas, mas temos uma vontade genuína de poder levar o cooperativismo para mais gente, porque ele é uma filosofia de vida. A gente decide viver em cooperação. E quando a gente decide viver em cooperação, a gente naturalmente gosta de ajudar alguém. Então é sobre isso, é sobre isso. E que bom que a gente tem essa plataforma, que é uma cooperativa, para poder fazer isso para muita gente. E que Deus nos abençoe que a gente sempre faça isso não pensando na gente.
Claro que a gente, por consequência, também é beneficiado com isso, mas pela sociedade que a gente vive. Se cada um fizer um pouquinho, vai aliviar a carga para todo mundo e a gente com certeza vai ter um mundo melhor, mais justo, mais inclusivo, mais humano, especialmente.
CAMILA CARPENEDO:
Muito obrigada, Cleidson. Muito obrigada, Vargas. Tenho certeza que nos seus 40 anos a gente vai comemorar uma cooperativa ainda mais relevante nas nossas comunidades, né, Bruno?
CAMILA:
Com certeza. E a gente reforça também o convite aqui, né, que foi trazido pelo Cleidson e pelo Vargas. Acesse o nosso site, sicredouroverde35anos.com.br, para acessar todos os conteúdos ali, seja da campanha promocional, tem todas as informações lá, seja dos nossos episódios, Episódios do Raízes Ouro Verde, também da nossa série documental Raízes. Todos os episódios estão lá no nosso site, né, Bruno?
BRUNO:
Isso, e também nas redes sociais, né, Camila? Que é bom relembrar o pessoal, os nossos associados. E quem ainda não é associado, mas está nos assistindo, Instagram, Facebook e YouTube. Os melhores cortes, os melhores momentos dos nossos podcasts já estão disponíveis nessas redes sociais. É só acompanhar quando quiser. Então, esperamos você na próxima semana. Até lá!
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