Em mais uma episódio do Raízes Ouro Verde sobre os municípios da área de atuação da Sicredi Ouro Verde, conhecemos a história de Acorizal e Jangada, as duas cidades mais recentes a receberem agências da cooperativa. Djane Danuze, professora e moradora de Jangada, e Pedro Carlotto, engenheiro agrônomo da Empaer em Acorizal, compartilham suas experiências e o impacto transformador da chegada do Sicredi nestas comunidades predominantemente formadas por agricultores familiares.
Os convidados relatam como a instalação das agências em 2017 (Acorizal) e 2020 (Jangada) revolucionou o acesso a serviços financeiros para populações que antes precisavam se deslocar para cidades vizinhas. Djane destaca o papel fundamental do programa União Faz a Vida, que chegou antes mesmo da agência em Jangada e mobilizou a comunidade, enquanto Pedro enfatiza como o apoio financeiro da cooperativa impulsionou a produção de banana, tornando Acorizal reconhecida como a capital da banana no Mato Grosso. Ouça e compartilhe!
TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO 13
Camila: Olá, sejam bem-vindos a mais um episódio do nosso podcast Raízes Ouro Verde. Esse espaço que foi preparado pela cooperativa Sicredi Ouro Verde para você associado e para você que talvez ainda não seja associado ou associada, mas que está nos acompanhando e acompanhando a história da cooperativa, conheça um pouco mais da nossa trajetória. Por aqui já passaram muitas histórias de pessoas que realmente fizeram a transformação em seus municípios, na sua região. Quando a gente fala de transformação, envolve transformação econômica, envolve a transformação social e a transformação das pessoas, as pessoas que são fundamentais para toda essa história que é conduzida aqui no podcast Raízes Ouro Verde e que é contada para todos os nossos 15 municípios da nossa área de atuação.
Bruno: É isso mesmo, Camila. Então, desde o começo desse projeto do Raízes Ouro Verde, a gente vem contando histórias dos municípios onde a nossa cooperativa Sicredi Ouro Verde está presente. Esse ano estamos completando, então, 35 anos da Sicredi Ouro Verde e a gente vem contando a história da chegada do Sicredi em cada um dos 15 municípios da nossa área de atuação. E hoje a gente chega ao último episódio em que a gente conta a história desses municípios. Então, hoje nós vamos falar sobre Acorizal e Jangada, os dois últimos municípios da área de atuação da Sicredi Ouro Verde, que receberam uma agência do Sicredi. Nós vamos contar um pouquinho dessa história, como foi a chegada do Sicredi nessas duas cidades. E, para isso, a gente recebe aqui no nosso estúdio duas pessoas que participaram dessa história, dois associados da nossa cooperativa, que vão contar um pouquinho para a gente.
Camila: Recebemos aqui hoje Djane, associada lá de Jangada. Djane Danuze, associada nossa de Jangada. E Pedro Carlotto, associado nosso de Acorizal. Sejam muito bem-vindos aqui ao nosso Raízes Ouro Verde. É uma alegria ter vocês aqui com a gente.
Djane Danuze: Obrigada.
Bruno: Olha, antes da gente começar a falar das nossas histórias e pedir para vocês se apresentarem, vamos fazer aquele lembrete de sempre, Camila, do nosso site.
Camila: Vamos fazer aquele lembrete, claro. Pessoal que está nos acompanhando, nos assistindo, nos escutando, é muito importante que vocês saibam do nosso site oficial, que é o www.sicrediouroverde35anos.com.br. A gente sempre reforça isso, porque este episódio, ele também está disponível no site e todos os outros que já foram exibidos até agora estão disponíveis lá e podem ser assistidos sempre que os nossos associados ou qualquer outra pessoa quiser para conhecer um pouco mais da nossa história da Sicredi Ouro Verde. E não só lá. Os melhores cortes, os melhores momentos que a gente fala estão disponíveis nas nossas redes sociais. Então, no nosso Instagram e no nosso YouTube, você conhece e acompanha um pouquinho mais em detalhes de tudo que já foi contado por aqui.
Bruno: É isso mesmo. Então, vamos conversar com os nossos entrevistados de hoje. Djane, Pedro, muito obrigado por terem vindo aqui para o nosso estúdio da nossa sede administrativa aqui da cooperativa, aqui em Lucas do Rio Verde, para essa conversa. A gente começa sempre perguntando para os nossos convidados algo que está relacionado ao nome do nosso podcast, né, Camila? Pergunta essa que a gente sempre faz no início dos nossos episódios e que é justamente para que vocês se apresentem.
Camila: Então, Djane e também Pedro, nós queremos saber a história de vocês. De onde vocês são? De onde vocês vieram? Quanto tempo estão aqui na nossa região? Para que vocês contem um pouco mais da família, a profissão e realmente para quem está nos acompanhando saiba um pouco mais de cada um de vocês que estão aqui com a gente hoje.
Djane Danuze: Obrigada por ter convidado, por estar participando desse projeto. E, assim, como eu disse, é um orgulho fazer parte da família Sicredi Ouro Verde. Eu sou filha de Jangada. Meus avós, paternos e maternos, ajudaram a fundar o município de Jangada. De um lado, da BR-163, é a família do meu pai, e, do outro lado, a família da minha mãe. Então, eu sou dessa geração que nasceu em Jangada e que foi desvinculada do município de Acorizal. A Jangada foi criada em 1945, mas emancipou-se em 1986, em 11 de setembro de 1986. E eu voltei para Cuiabá para estudar, mas logo retornei para constituir família ali em Jangada. Tenho três filhos, sou professora, já aposentei do município, eu sou efetiva das duas redes, estadual e municipal, já aposentei do município e ainda estou prestes para aposentar do Estado. E o meu contato com o Sicredi foi por meio do programa União Faz a Vida. Eu trabalhava como técnica na Secretaria de Educação de Jangada. Logo depois, eu fui secretária de Educação, assessora pedagógica, mas sempre envolvida no programa União Faz a Vida. Éramos associadas de Acorizal, como a história de Jangada se cruza com Acorizal sempre, a história também da cooperativa também partiu de lá.
Éramos associados no município de Acorizal e surgiu a oportunidade de ser coordenadora do programa União Faz a Vida e a gente, junto com uma comissão, a comissão de profissionais públicos, de associação rural, de agentes políticos e públicos, organizaram para que a agência também fosse instalada no município de Jangada. A gente sempre quer uma copiazinha de Acorizal. O que é bom, a gente leva para a Jangada. E foi desse jeito. Os diretores, a diretoria propôs, se vocês conseguirem, de 400 a 600 associados, a gente leva a agência para lá. E conseguimos, a comissão se organizou, os comerciantes, todos ali, se organizaram e conseguiram esses 600 associados. Hoje são 3.600. Eu estava conversando com a gerente Eliane. Então, quer dizer, foi um grande desenvolvimento, porque a forma como a agência trata de forma humanizada as pessoas.
A gente já tinha outras agências, mas não tinha aquele tratamento, aquele cuidado com os associados. Muitos, quando a gente passa por Jangada, acham que é só ali aquela BR, por onde passam os caminhões, a rota, a escoação dos grãos. Não, Jangada tem grande parte no campo da agricultura familiar, é formado muito pela agricultura familiar. E essas pessoas, essas famílias estão sendo bem recebidas, os aposentados, os funcionários públicos que o município tem. Então, eles são bem recebidos pela agência, pela cooperativa, e por isso está ajudando no desenvolvimento do município de Jangada. E a gente está muito feliz.
Bruno: Excelente. Pedro, as suas raízes também, por favor.
Pedro Carlotto: Primeiro, agradecer pelo convite de estar aqui com vocês, Djane e os colegas do Sicredi. Eu sou Pedro Carlotto, sou natural de Santa Catarina, estou no Mato Grosso já há mais de 20 anos. Em Acorizal já estou há mais de 10 anos. Quem me apresentou a Acorizal foi a Empaer, que hoje eu sou funcionário público, sou engenheiro agrônomo da Empaer. E a Empaer que me levou até Acorizal. E hoje eu tenho família, minha esposa é de lá e nós somos Acorizal, defendemos o nosso Acorizal. É um lugar muito próximo de Cuiabá, uma região, como ela falou, de um povo muito cativante, um povo acolhedor, que assim nos acolheu, como acolhe todo mundo. E uma pequena cidade formada, em sua grande maioria, por agricultores familiares. E, falando em cooperativa, é claro que, tal como o meu trabalho com o pequeno produtor, com a agricultura familiar, nós precisávamos muito de uma instituição. E nada melhor do que uma instituição que é uma cooperativa, que é voltada para o cooperativismo, para o associativismo.
Que nós, quanto funcionários públicos que trabalhamos com a agricultura familiar, não vemos outro futuro a não ser o associativismo e o cooperativismo. E quando surgiu a ideia de se ter uma instituição financeira em nosso município, que não, aliás, hoje é a principal, é a única, que até então também nós não tínhamos outra opção. Teríamos que sair fora do nosso município, buscar em Rosário Oeste, Cuiabá. E, por se tratar, nós trabalharmos com pequeno agricultor, com pessoas que têm dificuldade, talvez, em até mesmo em conversar, em se expressar e procurar uma instituição fora do município, para eles ficava difícil. Então, esse lado, além do lado financeiro, essa parte social foi muito importante e está sendo muito importante para o nosso município.
Camila: Vamos lembrar um pouquinho, então, dessa história da chegada do Sicredi nessas duas cidades. E daí eu vou perguntar para vocês que momento era esse? Como estavam essas cidades? Porque tanto Jangada quanto Acorizal são cidades mais antigas. Jangada quase 40 anos de emancipação política, mas é uma cidade já com o distrito instalado há bastante tempo. Acorizal, mais de 70 anos já. Mas a chegada do Sicredi lá é mais recente, assim como o desenvolvimento dessas duas cidades passou por um processo mais recente de desenvolvimento. Então, Jangada em 2020, recentemente, e Acorizal em 2017, a chegada da agência. Vocês dois acompanharam esse processo. Como foi? Que momento era esse? O que se vivia na cidade? Por que se buscou e era necessário ter uma instituição financeira?
Pedro Carlotto: Como a gente já comentou, nós não tínhamos outra opção. Aí falo por nós quanto agente público que trabalha com agricultura familiar, com pequeno produtor, que a gente sabe da dificuldade que ele tem em ter acesso a qualquer tipo de instituição financeira, até mesmo os aposentados. Nós tínhamos que direcionar. Às vezes, eles nos procuravam quanto agente público até para fazer um contato com alguma instituição financeira que ali não tinha. Então, vem o encontro da necessidade. E, assim, por se tratar de uma cooperativa, o relacionamento é outro. A proximidade com que a gente pode tratar com o agente financeiro é outra. Então, isso facilitou muito a vida de todo mundo, seja do funcionário público, seja do agricultor, seja dos aposentados, que têm uma grande parcela no município, e que tinham que se deslocar de lá para ir em busca de salário, de algum recurso.
Bruno: E a cidade mais próxima era?
Pedro Carlotto: Cuiabá, Rosário Oeste.
Djane Danuze: Como eu disse, Jangada sempre copia Acorizal. Então, aí nós ficamos sabendo, porque Acorizal, a agência chegou primeiro, né? E nós íamos até o município para abrir. É, saiu. Pode só voltar. Só essa parte, né? Isso, só volta ali. Então, nós fomos até… Tá. Então, como eu estava dizendo, tudo que é bom tem que ser copiado. Então, a gente viu que deu certo lá em Acorizal, que a agência foi para lá, a cooperativa se instalou, um prédio bonito, bem inovador, diferente. E aí a gente, nós tínhamos, meu pai mesmo, ele foi taxista em Jangada, ele tinha, já era associado, mas em Rosário Oeste. Apaixonado pelo Sicredi, super bem tratado, e até ele ficou meio triste quando falamos que ia passar a conta dele para Acorizal, porque era mais próximo.
Mas também lá em Acorizal ele foi muito bem recebido. E quando a gente foi lá para a agência de Acorizal, a gente viu a possibilidade de Jangada também ter uma agência lá e a cooperativa se instalar lá. E começou esse movimento dos comerciantes, dos agentes políticos, agentes públicos, a associação rural também pediu muito que a agência fosse também para o município de Jangada. E teve várias reuniões, foi organizada uma comissão para ver se realmente havia essa possibilidade e o número suficiente de associados para que a agência fosse aberta lá. Meio termo, a gente conseguiu o programa União Faz a Vida, assinar a parceria com a Secretaria de Educação, e eu fui a coordenadora do programa União Faz a Vida. Então, a gente já, nesse meio termo, porque a educação mobiliza, muito bom para mobilizar por meio da educação.
E aí, junto com a equipe, na Secretaria de Educação, na assessoria pedagógica, na associação, foi levantado, fez umas listas de quantas pessoas que queriam que realmente a associação fosse para lá. Quando a gente fez o primeiro encontro, eu me lembro que foi em novembro de 2019, antes da pandemia. Foi um encontro que o diretor ficou impressionado. Foi uma coisa assim. Nós estávamos na Escola Arnaldo e lotou um ginásio inteiro de pessoas, uns dois, três ônibus veio da zona rural, todo mundo queria participar e por meio dessa participação do programa União Faz a Vida, dos alunos, professores, família escolar, já foi mobilizando para a construção da agência. Muitos não acreditavam. Muitos não acreditavam, falavam, não, isso aí não vai dar certo, não vai acontecer e tal.
E teve outros encontros da diretoria lá conosco e eles disseram, sim, a gente vai construir, vai ser a próxima cooperativa, vai ser aqui em Jangada. Mas o desafio é que tenha, no mínimo, 600 associados. E logo a gente conseguiu todos esses associados. Passou no município, me lembro que eu tinha um menino que a gente ia de escola em escola, fazia levantamento, fazia assinatura dos interessados. E logo em 2020, foi instalada a agência. E hoje a gente conta com 3.600 associados, metade da população de Jangada. E Jangada está com 7.429, o último censo que foi realizado. E assim, é como a gente fala, é um lugar acessível, a equipe, ela trabalha de forma humanizada. Nós já tínhamos outras instituições no município, mas o tratamento não era igual, era diferenciado, as taxas eram altas.
E tem muitos aposentados lá em Jangada que hoje também estão utilizando a cooperativa, recursos para os pequenos produtores, isso vem ajudando o desenvolvimento do município de Jangada. Sem contar que por lá passa também todos os caminhoneiros do estado inteiro também, eu acho que utilizam também a cooperativa, porque fica bem próximo à margem da BR-163. Então, isso aí tem ajudado muito. E hoje, é a única instituição financeira que está funcionando no município e está de vento em popa, porque está dando certo e a gente está percebendo que foi um ótimo investimento, essa instituição veio a agregar valor ali no município de Jangada.
Bruno: Só complementando ainda em relação a essa chegada do União Faz a Vida que você trouxe, Djane, foi uma peculiaridade a chegada do União Faz a Vida na cidade antes ainda da instalação da agência. Você que acompanhou esse processo, como você enxerga o impacto hoje do programa, já com cinco anos de atuação lá no município, o impacto na educação do município?
Djane Danuze: Então, a questão da educação precisa muito de apoio. Apoio de fundamentação teórica, de um trabalho diferenciado com os alunos. Trabalhávamos com projetos, sim, mas não da forma, da metodologia do programa União Faz a Vida, de pesquisar, de ir a campo, onde o aluno pode participar da escolha, do tema, ou aquele aluno como protagonista. Então, quer dizer, ajudou, os profissionais e os alunos a se verem parte da sua formação. Então, assim, só tenho que agradecer vários programas, vários projetos. No período da pandemia, nós estávamos sem condições tecnológicas de trabalhar com a distância. Nós tivemos formadores, tivemos as assessoras pedagógicas lá que nos ajudaram muito, que realizaram lives.
Então, quer dizer, foi excelente, principalmente no período da pandemia, que a gente estava meio desprovido dessas ferramentas tecnológicas. E esse programa veio nos ajudar muito. Hoje, nossa educação está bem avançada, e a gente agradece também ao Programa União Faz a Vida e que continua até hoje.
Camila: Eu queria que vocês trouxessem os dois na realidade, momentos ou lembranças e histórias de sucesso desses dois municípios, seja histórias do município ou seja histórias da presença da cooperativa neles. Um exemplo do União Faz a Vida, como você mesmo acabou de dizer. Mas quais outros momentos assim vocês refletem e colocam como momentos de sucesso desses dois municípios?
Pedro Carlotto: Tem vários. Tem vários, porque, como a gente comentou, a gente que trabalha com agricultura, nosso pequeno agricultor familiar, para que qualquer tipo de projeto, qualquer tipo de assistência que a gente possa levar para ele, uma das etapas mais importantes é a financeira. E se eu não tiver um apoio financeiro, eu não consigo desenvolver o projeto. Eu posso trabalhar, fazer o projeto muito bem feito. Mas, se eu não tiver recurso para desenvolver, se o meu pequeno produtor não tiver recurso para desenvolver, todo o meu trabalho não faz sentido. Então, a cooperativa tem vários exemplos. Hoje, a gente trabalha, nosso município já foi reconhecido como a capital da banana do estado de Mato Grosso. Hoje, a gente tem uma produção muito grande de banana. E, para isso, a gente precisou de apoio financeiro. E a cooperativa foi fundamental nesse processo. Hoje, a gente tem uma produção de banana que abastece Cuiabá, Várzea Grande, e até outros estados. E isso só foi possível graças ao apoio da cooperativa.
Djane Danuze: Eu queria complementar também que, no município de Jangada, a gente tem a agricultura familiar, mas também tem a questão da pecuária. Então, a cooperativa também tem ajudado muito os pequenos produtores, os pequenos pecuaristas, a desenvolverem seus projetos, a melhorarem suas propriedades. E isso tem feito com que o município se desenvolva cada vez mais. E a gente vê isso no dia a dia, a gente vê o crescimento do município, a gente vê o desenvolvimento das propriedades, a gente vê o desenvolvimento das pessoas. E isso é muito gratificante para a gente que trabalha lá, que mora lá, que vive lá.
Bruno: E como vocês enxergam o futuro desses dois municípios? Qual é a perspectiva de vocês para o futuro de Acorizal e Jangada?
Pedro Carlotto: Olha, eu vejo um futuro muito promissor. A gente tem trabalhado muito para isso. A gente tem buscado parcerias, a gente tem buscado projetos, a gente tem buscado recursos. E a cooperativa tem sido uma grande parceira nesse processo. Então, eu vejo um futuro muito promissor para os dois municípios. A gente tem um potencial muito grande, tanto na agricultura quanto na pecuária, quanto no turismo. E a gente tem trabalhado para desenvolver todas essas áreas. E a cooperativa tem sido fundamental nesse processo.
Djane Danuze: Eu concordo plenamente. E acrescento que a gente tem um potencial turístico muito grande também. Jangada fica às margens do Rio Cuiabá, tem muitas cachoeiras, tem muitas belezas naturais. E a gente tem trabalhado também para desenvolver esse potencial turístico. E a cooperativa também tem sido parceira nesse processo. Então, eu vejo um futuro muito promissor para os dois municípios.
Camila: Bom, nós agradecemos muito a presença de vocês aqui no nosso podcast Raízes Ouro Verde. Foi um prazer enorme conhecer um pouco mais da história de vocês e da história desses dois municípios tão importantes para a nossa cooperativa. E a gente espera que essa parceria continue rendendo muitos frutos, tanto para vocês quanto para a cooperativa.
Bruno: Isso mesmo, Camila. E a gente reforça aqui o nosso convite para que todos que estão nos assistindo, nos ouvindo, continuem acompanhando o nosso podcast Raízes Ouro Verde. Este foi o último episódio da nossa série sobre os municípios, mas a gente vai continuar trazendo histórias inspiradoras da nossa cooperativa. Então, fiquem ligados nas nossas redes sociais, no nosso site, e até o próximo episódio.
Camila: Até lá!
Camila: Olá, sejam bem-vindos a mais um episódio do nosso podcast Raízes Ouro Verde. Esse espaço que foi preparado pela cooperativa Sicredi Ouro Verde para você associado e para você que talvez ainda não seja associado ou associada, mas que está nos acompanhando e acompanhando a história da cooperativa, conheça um pouco mais da nossa trajetória. Por aqui já passaram muitas histórias de pessoas que realmente fizeram a transformação em seus municípios, na sua região. Quando a gente fala de transformação, envolve transformação econômica, envolve a transformação social e a transformação das pessoas, as pessoas que são fundamentais para toda essa história que é conduzida aqui no podcast Raízes Ouro Verde e que é contada para todos os nossos 15 municípios da nossa área de atuação.
Bruno: É isso mesmo, Camila. Então, desde o começo desse projeto do Raízes Ouro Verde, a gente vem contando histórias dos municípios onde a nossa cooperativa Sicredi Ouro Verde está presente. Esse ano estamos completando, então, 35 anos da Sicredi Ouro Verde e a gente vem contando a história da chegada do Sicredi em cada um dos 15 municípios da nossa área de atuação. E hoje a gente chega ao último episódio em que a gente conta a história desses municípios. Então, hoje nós vamos falar sobre Acorizal e Jangada, os dois últimos municípios da área de atuação da Sicredi Ouro Verde, que receberam uma agência do Sicredi. Nós vamos contar um pouquinho dessa história, como foi a chegada do Sicredi nessas duas cidades. E, para isso, a gente recebe aqui no nosso estúdio duas pessoas que participaram dessa história, dois associados da nossa cooperativa, que vão contar um pouquinho para a gente.
Camila: Recebemos aqui hoje Djane, associada lá de Jangada. Djane Danuze, associada nossa de Jangada. E Pedro Carlotto, associado nosso de Acorizal. Sejam muito bem-vindos aqui ao nosso Raízes Ouro Verde. É uma alegria ter vocês aqui com a gente.
Djane Danuze: Obrigada.
Bruno: Olha, antes da gente começar a falar das nossas histórias e pedir para vocês se apresentarem, vamos fazer aquele lembrete de sempre, Camila, do nosso site.
Camila: Vamos fazer aquele lembrete, claro. Pessoal que está nos acompanhando, nos assistindo, nos escutando, é muito importante que vocês saibam do nosso site oficial, que é o www.sicrediouroverde35anos.com.br. A gente sempre reforça isso, porque este episódio, ele também está disponível no site e todos os outros que já foram exibidos até agora estão disponíveis lá e podem ser assistidos sempre que os nossos associados ou qualquer outra pessoa quiser para conhecer um pouco mais da nossa história da Sicredi Ouro Verde. E não só lá. Os melhores cortes, os melhores momentos que a gente fala estão disponíveis nas nossas redes sociais. Então, no nosso Instagram e no nosso YouTube, você conhece e acompanha um pouquinho mais em detalhes de tudo que já foi contado por aqui.
Bruno: É isso mesmo. Então, vamos conversar com os nossos entrevistados de hoje. Djane, Pedro, muito obrigado por terem vindo aqui para o nosso estúdio da nossa sede administrativa aqui da cooperativa, aqui em Lucas do Rio Verde, para essa conversa. A gente começa sempre perguntando para os nossos convidados algo que está relacionado ao nome do nosso podcast, né, Camila? Pergunta essa que a gente sempre faz no início dos nossos episódios e que é justamente para que vocês se apresentem.
Camila: Então, Djane e também Pedro, nós queremos saber a história de vocês. De onde vocês são? De onde vocês vieram? Quanto tempo estão aqui na nossa região? Para que vocês contem um pouco mais da família, a profissão e realmente para quem está nos acompanhando saiba um pouco mais de cada um de vocês que estão aqui com a gente hoje.
Djane Danuze: Obrigada por ter convidado, por estar participando desse projeto. E, assim, como eu disse, é um orgulho fazer parte da família Sicredi Ouro Verde. Eu sou filha de Jangada. Meus avós, paternos e maternos, ajudaram a fundar o município de Jangada. De um lado, da BR-163, é a família do meu pai, e, do outro lado, a família da minha mãe. Então, eu sou dessa geração que nasceu em Jangada e que foi desvinculada do município de Acorizal. A Jangada foi criada em 1945, mas emancipou-se em 1986, em 11 de setembro de 1986. E eu voltei para Cuiabá para estudar, mas logo retornei para constituir família ali em Jangada. Tenho três filhos, sou professora, já aposentei do município, eu sou efetiva das duas redes, estadual e municipal, já aposentei do município e ainda estou prestes para aposentar do Estado. E o meu contato com o Sicredi foi por meio do programa União Faz a Vida. Eu trabalhava como técnica na Secretaria de Educação de Jangada. Logo depois, eu fui secretária de Educação, assessora pedagógica, mas sempre envolvida no programa União Faz a Vida. Éramos associadas de Acorizal, como a história de Jangada se cruza com Acorizal sempre, a história também da cooperativa também partiu de lá.
Éramos associados no município de Acorizal e surgiu a oportunidade de ser coordenadora do programa União Faz a Vida e a gente, junto com uma comissão, a comissão de profissionais públicos, de associação rural, de agentes políticos e públicos, organizaram para que a agência também fosse instalada no município de Jangada. A gente sempre quer uma copiazinha de Acorizal. O que é bom, a gente leva para a Jangada. E foi desse jeito. Os diretores, a diretoria propôs, se vocês conseguirem, de 400 a 600 associados, a gente leva a agência para lá. E conseguimos, a comissão se organizou, os comerciantes, todos ali, se organizaram e conseguiram esses 600 associados. Hoje são 3.600. Eu estava conversando com a gerente Eliane. Então, quer dizer, foi um grande desenvolvimento, porque a forma como a agência trata de forma humanizada as pessoas.
A gente já tinha outras agências, mas não tinha aquele tratamento, aquele cuidado com os associados. Muitos, quando a gente passa por Jangada, acham que é só ali aquela BR, por onde passam os caminhões, a rota, a escoação dos grãos. Não, Jangada tem grande parte no campo da agricultura familiar, é formado muito pela agricultura familiar. E essas pessoas, essas famílias estão sendo bem recebidas, os aposentados, os funcionários públicos que o município tem. Então, eles são bem recebidos pela agência, pela cooperativa, e por isso está ajudando no desenvolvimento do município de Jangada. E a gente está muito feliz.
Bruno: Excelente. Pedro, as suas raízes também, por favor.
Pedro Carlotto: Primeiro, agradecer pelo convite de estar aqui com vocês, Djane e os colegas do Sicredi. Eu sou Pedro Carlotto, sou natural de Santa Catarina, estou no Mato Grosso já há mais de 20 anos. Em Acorizal já estou há mais de 10 anos. Quem me apresentou a Acorizal foi a Empaer, que hoje eu sou funcionário público, sou engenheiro agrônomo da Empaer. E a Empaer que me levou até Acorizal. E hoje eu tenho família, minha esposa é de lá e nós somos Acorizal, defendemos o nosso Acorizal. É um lugar muito próximo de Cuiabá, uma região, como ela falou, de um povo muito cativante, um povo acolhedor, que assim nos acolheu, como acolhe todo mundo. E uma pequena cidade formada, em sua grande maioria, por agricultores familiares. E, falando em cooperativa, é claro que, tal como o meu trabalho com o pequeno produtor, com a agricultura familiar, nós precisávamos muito de uma instituição. E nada melhor do que uma instituição que é uma cooperativa, que é voltada para o cooperativismo, para o associativismo.
Que nós, quanto funcionários públicos que trabalhamos com a agricultura familiar, não vemos outro futuro a não ser o associativismo e o cooperativismo. E quando surgiu a ideia de se ter uma instituição financeira em nosso município, que não, aliás, hoje é a principal, é a única, que até então também nós não tínhamos outra opção. Teríamos que sair fora do nosso município, buscar em Rosário Oeste, Cuiabá. E, por se tratar, nós trabalharmos com pequeno agricultor, com pessoas que têm dificuldade, talvez, em até mesmo em conversar, em se expressar e procurar uma instituição fora do município, para eles ficava difícil. Então, esse lado, além do lado financeiro, essa parte social foi muito importante e está sendo muito importante para o nosso município.
Camila: Vamos lembrar um pouquinho, então, dessa história da chegada do Sicredi nessas duas cidades. E daí eu vou perguntar para vocês que momento era esse? Como estavam essas cidades? Porque tanto Jangada quanto Acorizal são cidades mais antigas. Jangada quase 40 anos de emancipação política, mas é uma cidade já com o distrito instalado há bastante tempo. Acorizal, mais de 70 anos já. Mas a chegada do Sicredi lá é mais recente, assim como o desenvolvimento dessas duas cidades passou por um processo mais recente de desenvolvimento. Então, Jangada em 2020, recentemente, e Acorizal em 2017, a chegada da agência. Vocês dois acompanharam esse processo. Como foi? Que momento era esse? O que se vivia na cidade? Por que se buscou e era necessário ter uma instituição financeira?
Pedro Carlotto: Como a gente já comentou, nós não tínhamos outra opção. Aí falo por nós quanto agente público que trabalha com agricultura familiar, com pequeno produtor, que a gente sabe da dificuldade que ele tem em ter acesso a qualquer tipo de instituição financeira, até mesmo os aposentados. Nós tínhamos que direcionar. Às vezes, eles nos procuravam quanto agente público até para fazer um contato com alguma instituição financeira que ali não tinha. Então, vem o encontro da necessidade. E, assim, por se tratar de uma cooperativa, o relacionamento é outro. A proximidade com que a gente pode tratar com o agente financeiro é outra. Então, isso facilitou muito a vida de todo mundo, seja do funcionário público, seja do agricultor, seja dos aposentados, que têm uma grande parcela no município, e que tinham que se deslocar de lá para ir em busca de salário, de algum recurso.
Bruno: E a cidade mais próxima era?
Pedro Carlotto: Cuiabá, Rosário Oeste.
Djane Danuze: Como eu disse, Jangada sempre copia Acorizal. Então, aí nós ficamos sabendo, porque Acorizal, a agência chegou primeiro, né? E nós íamos até o município para abrir. É, saiu. Pode só voltar. Só essa parte, né? Isso, só volta ali. Então, nós fomos até… Tá. Então, como eu estava dizendo, tudo que é bom tem que ser copiado. Então, a gente viu que deu certo lá em Acorizal, que a agência foi para lá, a cooperativa se instalou, um prédio bonito, bem inovador, diferente. E aí a gente, nós tínhamos, meu pai mesmo, ele foi taxista em Jangada, ele tinha, já era associado, mas em Rosário Oeste. Apaixonado pelo Sicredi, super bem tratado, e até ele ficou meio triste quando falamos que ia passar a conta dele para Acorizal, porque era mais próximo.
Mas também lá em Acorizal ele foi muito bem recebido. E quando a gente foi lá para a agência de Acorizal, a gente viu a possibilidade de Jangada também ter uma agência lá e a cooperativa se instalar lá. E começou esse movimento dos comerciantes, dos agentes políticos, agentes públicos, a associação rural também pediu muito que a agência fosse também para o município de Jangada. E teve várias reuniões, foi organizada uma comissão para ver se realmente havia essa possibilidade e o número suficiente de associados para que a agência fosse aberta lá. Meio termo, a gente conseguiu o programa União Faz a Vida, assinar a parceria com a Secretaria de Educação, e eu fui a coordenadora do programa União Faz a Vida. Então, a gente já, nesse meio termo, porque a educação mobiliza, muito bom para mobilizar por meio da educação.
E aí, junto com a equipe, na Secretaria de Educação, na assessoria pedagógica, na associação, foi levantado, fez umas listas de quantas pessoas que queriam que realmente a associação fosse para lá. Quando a gente fez o primeiro encontro, eu me lembro que foi em novembro de 2019, antes da pandemia. Foi um encontro que o diretor ficou impressionado. Foi uma coisa assim. Nós estávamos na Escola Arnaldo e lotou um ginásio inteiro de pessoas, uns dois, três ônibus veio da zona rural, todo mundo queria participar e por meio dessa participação do programa União Faz a Vida, dos alunos, professores, família escolar, já foi mobilizando para a construção da agência. Muitos não acreditavam. Muitos não acreditavam, falavam, não, isso aí não vai dar certo, não vai acontecer e tal.
E teve outros encontros da diretoria lá conosco e eles disseram, sim, a gente vai construir, vai ser a próxima cooperativa, vai ser aqui em Jangada. Mas o desafio é que tenha, no mínimo, 600 associados. E logo a gente conseguiu todos esses associados. Passou no município, me lembro que eu tinha um menino que a gente ia de escola em escola, fazia levantamento, fazia assinatura dos interessados. E logo em 2020, foi instalada a agência. E hoje a gente conta com 3.600 associados, metade da população de Jangada. E Jangada está com 7.429, o último censo que foi realizado. E assim, é como a gente fala, é um lugar acessível, a equipe, ela trabalha de forma humanizada. Nós já tínhamos outras instituições no município, mas o tratamento não era igual, era diferenciado, as taxas eram altas.
E tem muitos aposentados lá em Jangada que hoje também estão utilizando a cooperativa, recursos para os pequenos produtores, isso vem ajudando o desenvolvimento do município de Jangada. Sem contar que por lá passa também todos os caminhoneiros do estado inteiro também, eu acho que utilizam também a cooperativa, porque fica bem próximo à margem da BR-163. Então, isso aí tem ajudado muito. E hoje, é a única instituição financeira que está funcionando no município e está de vento em popa, porque está dando certo e a gente está percebendo que foi um ótimo investimento, essa instituição veio a agregar valor ali no município de Jangada.
Bruno: Só complementando ainda em relação a essa chegada do União Faz a Vida que você trouxe, Djane, foi uma peculiaridade a chegada do União Faz a Vida na cidade antes ainda da instalação da agência. Você que acompanhou esse processo, como você enxerga o impacto hoje do programa, já com cinco anos de atuação lá no município, o impacto na educação do município?
Djane Danuze: Então, a questão da educação precisa muito de apoio. Apoio de fundamentação teórica, de um trabalho diferenciado com os alunos. Trabalhávamos com projetos, sim, mas não da forma, da metodologia do programa União Faz a Vida, de pesquisar, de ir a campo, onde o aluno pode participar da escolha, do tema, ou aquele aluno como protagonista. Então, quer dizer, ajudou, os profissionais e os alunos a se verem parte da sua formação. Então, assim, só tenho que agradecer vários programas, vários projetos. No período da pandemia, nós estávamos sem condições tecnológicas de trabalhar com a distância. Nós tivemos formadores, tivemos as assessoras pedagógicas lá que nos ajudaram muito, que realizaram lives.
Então, quer dizer, foi excelente, principalmente no período da pandemia, que a gente estava meio desprovido dessas ferramentas tecnológicas. E esse programa veio nos ajudar muito. Hoje, nossa educação está bem avançada, e a gente agradece também ao Programa União Faz a Vida e que continua até hoje.
Camila: Eu queria que vocês trouxessem os dois na realidade, momentos ou lembranças e histórias de sucesso desses dois municípios, seja histórias do município ou seja histórias da presença da cooperativa neles. Um exemplo do União Faz a Vida, como você mesmo acabou de dizer. Mas quais outros momentos assim vocês refletem e colocam como momentos de sucesso desses dois municípios?
Pedro Carlotto: Tem vários. Tem vários, porque, como a gente comentou, a gente que trabalha com agricultura, nosso pequeno agricultor familiar, para que qualquer tipo de projeto, qualquer tipo de assistência que a gente possa levar para ele, uma das etapas mais importantes é a financeira. E se eu não tiver um apoio financeiro, eu não consigo desenvolver o projeto. Eu posso trabalhar, fazer o projeto muito bem feito. Mas, se eu não tiver recurso para desenvolver, se o meu pequeno produtor não tiver recurso para desenvolver, todo o meu trabalho não faz sentido. Então, a cooperativa tem vários exemplos. Hoje, a gente trabalha, nosso município já foi reconhecido como a capital da banana do estado de Mato Grosso. Hoje, a gente tem uma produção muito grande de banana. E, para isso, a gente precisou de apoio financeiro. E a cooperativa foi fundamental nesse processo. Hoje, a gente tem uma produção de banana que abastece Cuiabá, Várzea Grande, e até outros estados. E isso só foi possível graças ao apoio da cooperativa.
Djane Danuze: Eu queria complementar também que, no município de Jangada, a gente tem a agricultura familiar, mas também tem a questão da pecuária. Então, a cooperativa também tem ajudado muito os pequenos produtores, os pequenos pecuaristas, a desenvolverem seus projetos, a melhorarem suas propriedades. E isso tem feito com que o município se desenvolva cada vez mais. E a gente vê isso no dia a dia, a gente vê o crescimento do município, a gente vê o desenvolvimento das propriedades, a gente vê o desenvolvimento das pessoas. E isso é muito gratificante para a gente que trabalha lá, que mora lá, que vive lá.
Bruno: E como vocês enxergam o futuro desses dois municípios? Qual é a perspectiva de vocês para o futuro de Acorizal e Jangada?
Pedro Carlotto: Olha, eu vejo um futuro muito promissor. A gente tem trabalhado muito para isso. A gente tem buscado parcerias, a gente tem buscado projetos, a gente tem buscado recursos. E a cooperativa tem sido uma grande parceira nesse processo. Então, eu vejo um futuro muito promissor para os dois municípios. A gente tem um potencial muito grande, tanto na agricultura quanto na pecuária, quanto no turismo. E a gente tem trabalhado para desenvolver todas essas áreas. E a cooperativa tem sido fundamental nesse processo.
Djane Danuze: Eu concordo plenamente. E acrescento que a gente tem um potencial turístico muito grande também. Jangada fica às margens do Rio Cuiabá, tem muitas cachoeiras, tem muitas belezas naturais. E a gente tem trabalhado também para desenvolver esse potencial turístico. E a cooperativa também tem sido parceira nesse processo. Então, eu vejo um futuro muito promissor para os dois municípios.
Camila: Bom, nós agradecemos muito a presença de vocês aqui no nosso podcast Raízes Ouro Verde. Foi um prazer enorme conhecer um pouco mais da história de vocês e da história desses dois municípios tão importantes para a nossa cooperativa. E a gente espera que essa parceria continue rendendo muitos frutos, tanto para vocês quanto para a cooperativa.
Bruno: Isso mesmo, Camila. E a gente reforça aqui o nosso convite para que todos que estão nos assistindo, nos ouvindo, continuem acompanhando o nosso podcast Raízes Ouro Verde. Este foi o último episódio da nossa série sobre os municípios, mas a gente vai continuar trazendo histórias inspiradoras da nossa cooperativa Então, fiquem ligados nas nossas redes sociais, no nosso site, e até o próximo episódio.
Camila: Até lá!
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